Resenha de Shunkaden: A Nova Lenda de Chun Hyang, das autoras do grupo CLAMP
E aí? Você é fã de aventuras e fantasias históricas? Se sim, então gostará de conhecer o mangá de hoje! Quero te convidar a ler a resenha de Shunkaden: A Nova Lenda de Chun Hyang, das autoras do grupo CLAMP, e saber: do que se trata exatamente? Compensa ler realmente? Além disso, onde posso adquirir? Saiba tudo sobre essa obra!
Ficha Técnica
| Autoras: Clamp |
| Data da primeira publicação: 1992 |
| Editora no Brasil: NewPop |
| Data da publicação no Brasil: 1 de fevereiro de 2013 |
| Gênero: Aventura, Fantasia, Histórico |
| Demografia: Shoujo |
| Mangá disponível à venda via Amazon (clique aqui para garantir o seu exemplar) |
Sinopse oficial:
Há muito tempo… havia uma garota muito bonita chamada Chun Hyang. Ela se apaixonou pela primeira vez por um yangban (nobre) chamado Mong Ryong, superando a diferença social e tendo seu amor correspondido. Mesmo ficando separados, mesmo que outros se declarassem a ela e ela fosse presa por rejeitá-los, Chun Hyang continuava a amar somente Mong Ryong… Essa é uma antiga história de amor contada na Coréia. Chun Hyang é considerada uma mulher fiel e ainda hoje, é admirada pelas pessoas. Porém… Esta Chun Hyang é “um pouco” diferente.
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A Lenda de Chun Hyang
Era uma vez, uma garota belíssima chamada Chun Hyang. Ela apaixonou-se pela primeira vez por Mong Ryong um yangban. Contudo, yangban é uma classe tradicional e dominante da Coréia durante a Dinastia Joseon. Havia uma diferença social ali! Juntos, contudo, superaram essa diferença social.
Mesmo quando separaram, mesmo que outros homens a cortejassem, ela ainda amava Mong Ryong. Essa é a antiga história de amor coreana, sendo um exemplo de mulher fiel. Entretanto, podemos dizer que a protagonista é um pouquinho diferente aqui nesse mangá.
Enredo de Shunkaden: A Nova Lenda de Chun Hyang
No país chamado Koryo, há aproximadamente 300 vilarejos e cidades. Cada uma supervisionada pelo governo central Chun-An. O governo envia um nobre, chamado de Yangban, pra administrar cada local. Cada Yangban administra um local por 10 anos. Bom, é algo similar a um prefeito de uma cidade brasileira, mas com alguém administrando por 10 anos.
O problema é que sempre tem que ter alguma pessoa ruim envolvida, e era o caso do Yangban da cidade de Ryonfi. O nobre (ou quando não era seu filho e seus homens) não deixava passar uma única oportunidade para se aproveitar de seu povo: seja cobrando juros altos ou seja até agredindo as pessoas. Não importa. O importante é se aproveitar do seu título.
E é aqui que entra nossa protagonista Chun Hyang, uma garota com grande talento que sempre vem a socorro de outras pessoas, principalmente mulheres. Chun Hyang é uma garota ainda muito jovem, mas muito corajosa. Mestra em artes marciais, Chun Hyang se rebela contra Ryanban, o senhor de terras tirânico que assumiu o controle de seu povo. A garota ainda tem esperança de um dia, que o Amenosa, agente secreto do governo coreano, chegue e destitua Ryanban do poder.
Talvez não esteja tudo perdido! Afinal, um jovem chamado Mong Ryong aparece! Ele parece ser completamente estranho, até mesmo um tarado à princípio, mas logo Chun Hyang aceita sua ajuda para ajudar o seu povo e, eventualmente, resgatar a sua mãe. Afinal, o tirano faz de tudo sacanear o próprio povo que ele precisava cuidar!
Compensa ler?
Sim, compensa! Bastante! Em primeiro lugar, eu adoro personagens femininas que são fortes! Tudo bem, nem sempre a protagonista pode fazer tudo sozinha, mas o fato de que as personagens femininas de uma obra não sejam completas inúteis me agrada bastante. E se eu puder falar sempre que Chun Hyang é uma diva maravilhosa, falo sim!
Em segundo lugar, é uma obra realmente muito linda para quem gosta de aventuras históricas. Mescla elementos de cultura e mitologia local e cria um mangá incrível! E se eu falar mais coisas, corro um risco de dar spoilers, mas realmente elementos da mitologia asiática na obra, o que enriquece o enredo.
Contudo, há um fato que preciso comentar: amo o fato que elas criaram a narrativa duma forma que, se não tivesse continuação, não haveria problemas. Afinal, um ciclo se encerrou ali. O problema é que ainda assim conseguimos perceber que a narrativa pedia por mais. Como ficou o relacionamento da Chun Hyang com o seu amado, no final das contas? Se amaram e foram felizes eternamente, como um filme da Disney?
Eu recomendo bastante a leitura, fato! Apenas se lembre que as autoras não deram continuidade em algo que poderia se tornar uma aventura incrível. Eu deduzo que seja até pela época do lançamento do mangá. Bom, em 1992 ainda não tínhamos os benefícios da internet: redes sociais e sites para divulgação das obras, lojas on-line e todo o resto que amamos. Portanto, era mais difícil a divulgação de tanta coisa!
Obrigada por ler até aqui! Você sabia que o portal Meta Galáxia possui muitas resenhas e análises? Se procura por mais animes legais, você também poderá conferir em nosso portal: Resenha de Bureau of Paranormal Investigation, Resenha da 1ª temporada de Black Summoner (2022), Resenha de Trigun Stampede (2023) e Resenha da 1ª temporada de Chainsaw Man: Compensou acompanhar?? Além disso, você também podem ler a nossa matéria: Critérios – Como fazemos Críticas e Análises.
