
Ano: 1937 |
Título Original: Snow White and the Seven Dwarfs |
Dirigido por: David Hand |
Avaliação: ★★★★★ (Excelente) |
Em Branca de Neve e Os Sete Anões, Branca de Neve é uma princesa que mora com sua madrasta, uma rainha bastante má e vaidosa. De tempos em tempos, a rainha pergunta ao espelho mágico quem é a mulher mais bela do reino. Quando certo dia, o espelho diz ser “Branca de Neve”, a madrasta resolve matar a princesa, pedindo a um caçador que tire a vida da garota, enquanto ambos passeiam pela floresta. Incapaz de tirar a vida da princesa, o caçador deixa-a fugir. Sem saber para onde ir, Branca de Neve acaba parando em uma casa bastante especial (e pequena), onde sete anões bastante diferentes e únicos residem. Porém, quando a rainha descobre que Branca de Neve ainda está viva, parte para seu plano fatal: matar a princesa com suas próprias mãos e feitiços.
Esse clássico da Disney prova ser imortal, eterno e atingir todas as faixas etárias (principalmente infantis) com o mesmo impacto que o fez ser notoriamente uma das melhores produções cinematográficas de todos os tempos. O longa tem praticamente todos os atributos necessários a uma boa e cativante animação infantil: terror, boas músicas, ação, comédia e claro, um final feliz e verdadeiramente romântico.
As músicas são um atrativo à parte. Quem não se lembra da música dos anões (“Eu vou… eu vou, para casa agora eu vou…”) ou já não cantou junto, e ainda pode se emocionar escutando? Ou a cena clássica dos anões dançando com a branca de neve? Existem ainda outras melodias belas que trazem uma paz e uma inocência há muito tempo perdidas nas animações, filmes (e por que não, na vida?).
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Embora possa ser reconhecida como uma trama de “princesas da Disney”, Branca de Neve tem momentos bem sérios, de escolhas difíceis e um suspense fora do comum, como as cenas em que ela caminha com o caçador, onde quem assiste se pergunta se de fato ele a matará, ou a clássica cena da maçã, onde a bruxa parece estar falando com o telespectador, deixando muitos filmes de terror no chinelo.
Os anões são com certeza um espetáculo à parte: Mestre (que fala tudo errado e sempre dá ordens inicialmente confusas), Zangado (que sempre está reclamando de tudo e afastado de todos), Feliz (que sempre está de bom humor), Soneca (que sempre está com sono), Dengoso (sempre envergonhado e procurando carinho), Atchim (sempre espirrando e causando confusão), Dunga (sempre atrapalhado e com certeza o motivo de muitas risadas no longa). A relação deles com a Branca de Neve e a aproximação de cada um com a princesa é especial e muito prazerosa de se ver.
Por fim, o que falar do clássico beijo do verdadeiro amor que traz de volta do sono a Branca de Neve? Existe algo mais clássico do que isso? E no fundo, não é exatamente essa a síntese do verdadeiro amor? Um beijo que possa nos “despertar” da solidão?
Branca de Neve e os Sete Anões é um clássico da Disney, sempre pronto para te trazer o melhor de sua infância, dos nossos pais e até mesmo dos nossos avós.