É pessoal A Dama e o Vagabundo Live Action da Disney+ já estreou nos EUA e nós aqui no Brasil mal ficamos sabendo. O 15º Clássico da Disney estreou pelo serviço de streaming Disney+ no dia 12 de Novembro, há mais de dois meses atrás, e nada dele aqui no Brasil.
Isso mostra o quão irrelevante o Brasil está sendo nesse início de Disney+, aliás, o quão obscuro ficou essa estreia para quem não mora nas terras do Tio Sam.
A Dama e o Vagabundo é um dos clássicos mais famosos da Disney, principalmente no Brasil. Portanto, ficar de fora dessa estreia doeu um pouco, mas como um bom brasileiro, fomos atrás para assistir ao clássico e passar a nossa crítica para vocês.
A adaptação foi dirigida por Charlie Bean, acostumado com animações.
A História – A Dama e o Vagabundo Live Action
O clássico original de 1955 mantém sua história base e, como tem feita a Disney nas versões Live Action, mudando alguns pontos do roteiro (e até da trama) para se adaptar melhor a realidade de uma produção “vida real”.
Lady é uma cadela da raça Cocker que vive com seus donos, feliz e contente, convivendo com seus amigos dogs da vizinhança: o senhor Caco, um Fila e o Joca, um Schnauzer preto que na versão Live Action virou uma cadela.
Eis que um dia um vira-latas apareceu em seu quintal, esse é o nosso querido Vagabundo, um cachorro sujo de rua, astuto, trapaceiro e malandro.
Vagabundo estava fugindo da carrocinha e Lady acaba o ajudando, na hora de se despedir, o vira-latas avisa “Vem uma criança ai, elas chegam e o cachorro sai”.
A partir daí começa a história de A Dama e o Vagabundo, uma cadelinha com pedigree que começa a conhecer o mundo e se aventurar fugindo da carrocinha com o vira-latas Vagabundo.
Audiovisual – A Dama e o Vagabundo Disney+
A produção gráfica de A Dama e o Vagabundo Live Action mantém o nível de qualidade que vimos nas outras animações como Rei Leão e Aladdin. Aliás, Os dogs estão muito bem animados, mas sempre tem a estranheza na movimentação do lábio deles, a mesma que tivemos em Rei Leão, mas nada além disso.
Uma coisa que me marcou muito, a CENA CLÁSSICA do filme, aquela em que Lady e Vagabundo vão comer um espaguete no restaurante do Tony. Essa cena ficou incrível do início ao fim.
Tem o garçom e o dono do restaurante cantando, eles sentadinhos na mesa, comendo o mesmo espaguete e por fim encostando os focinhos.
Um excelente trabalho para uma das cenas mais clássicas de toda a Disney. Além disso, outras cenas também ficaram muito fieis, como a dos dois gatos encapetados.
Achei apenas que, as vezes, o dogs pareciam ser artificiais, ficava muito evidente. Além disso, o Vagabundo ficou um pouco diferente do que é na animação original de 1955.
O Audio acompanha muito a qualidade da obra, e é bem fiel a trilha original.
O elenco de vozes e atores ficou assim:
Tessa Thompson Lady (voz) Thor: Ragnarok, MIB, Creed 2.
Justin Theroux Vagabundo (voz) – Coringa
Sam Elliott Caco (voz) – Nasce uma Estrela
Ashley Jensen Joca (voz)
Thomas Mann (Dono da Lady) – Kong, Estrada Sem Lei, João e Maria
Kiersey Clemons (Dona da Lady) – Bojack Horseman
Conclusão – A Dama e o Vagabundo
O Live Action A Dama e o Vagabundo da Disney+ traz as mesmas sensações que Rei Leão e Aladdin nos trouxe: nostalgia, saudade, emoção de ver os personagens e as cenas, mas ao mesmo tempo causa estranheza em algumas partes.
Mesmo com muitas mudanças, a essência é a mesma. Além disso, A Dama e o Vagabundo é um filme que vale muito a pena ir atrás de assistir, mesmo antes da estreia no Brasil, vá de coração aberto e aguarde pelas cenas clássicas pois elas vão te emocionar.
Também fizemos as resenhas de Rei Leão e Aladdin aqui no Meta Galáxia, confira.