Resenha sem spoilers da 1ª temporada de Percy Jackson e os Olimpianos (2023)
A série de televisão Percy Jackson e os Olimpianos, conhecida simplesmente como Percy Jackson em Portugal e Percy Jackson e os Olimpianos no Brasil, é uma emocionante produção americana disponível no Disney+. O show, desenvolvido por Rick Riordan e Jonathan E. Steinberg, é uma adaptação fiel da série de livros de Riordan. Liderando o elenco está Walker Scobell como o personagem titular Percy Jackson, enquanto Leah Sava Jeffries interpreta Annabeth Chase e Aryan Simhadri dá vida a Grover Underwood. Hoje, estamos aqui com a Resenha sem spoilers da 1ª temporada de Percy Jackson e os Olimpianos (2023)! Será que realmente compensou assisir?
Em 19 de dezembro de 2023, o tão aguardado Percy Jackson e os Olimpianos fez sua grande estreia na popular plataforma de streaming Disney+. A temporada inaugural, composta por um emocionante total de oito episódios, cativou os espectadores do início ao fim. Os revisores foram rápidos em elogiar a série, elogiando sua lealdade inabalável ao material original, a intrincada construção do mundo que se desenrolou diante de seus olhos e as performances excepcionais apresentadas pelo talentoso elenco. Na verdade, muitos críticos proclamaram corajosamente que esta adaptação superou o seu antecessor cinematográfico, solidificando o seu estatuto como uma verdadeira jóia no domínio da narrativa.
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Ficha técnica
Criadores: Rick Riordan e Jonathan E. Steinberg
Baseado em Percy Jackson e os Olimpianos, de Rick Riordan
Produtor: John Catron
Cinematografia: Pierre Gill
Gênero: Aventura e Fantasia
Número de episódios: 8
Primeiro episódio: 19 de dezembro de 2023
Emissora original: Disney+
Enredo da 1ª temporada de Percy Jackson e os Olimpianos (2023)
Tudo começa durante uma visita de campo ao Metropolitan Museum of Art, onde já podemos conhecer o icônico protagonista Percy Jackson e seu amigo Grover. Só que, aqui, ele não demora para revoltar com o bullying que sofre da turma, Nancy Bobofit. Contudo, ele faz o impensável: Percy empurra-a para uma fonte cheia de água, sem sequer precisar encostar nela. Mal sabe ele que esse ato chama a atenção de sua professora de álgebra, a Sra. Dodds, que acaba por ser uma Fúria.
As coisas ocorrem rápido, só no início da temporada. Armado com a caneta esferográfica que seu professor de latim, Sr. Brunner, lhe deu, Percy consegue derrotar a Sra. Dodds quando a caneta magicamente se transforma em uma espada. No entanto, o que deixa Percy perplexo é o fato de que ninguém mais parece se lembrar da existência da Sra. Dodds. Como consequência de sua briga com Nancy, Percy é expulso da escola e retorna para sua casa, onde residem seu padrasto Gabe e sua mãe Sally.
Em busca de consolo e respostas, Percy e Sally retiram-se para sua cabana em Montauk, Nova York. É lá que Sally revela ao filho a surpreendente verdade: os deuses e monstros gregos são reais e o próprio Percy é um semideus. No momento em que Percy tenta processar essa revelação, seu amigo Grover Underwood revela inadvertidamente sua verdadeira identidade como sátiro. Grover incentiva Sally a levar Percy ao Acampamento Meio-Sangue, um santuário projetado especificamente para proteger semideuses como Percy.
Mais problemas. Durante o caminho para o Acampamento Meio-Sangue, os três são atacados pelo Minotauro em seu caminho. Sally ordena que os jovens garotos vão logo para o acampamento enquanto ela distraía o monstro. Contudo, ela não era nenhuma guerreira. O minotauro faz com que Sally desapareça, de modo que Percy o mate de raiva e desmaie na sequência.
Ao acordar na enfermaria do Acampamento Meio-Sangue, Percy se encontra cara a cara com o Sr. D, que não é outro senão Dionísio, o supervisor divino do acampamento e o deus do vinho. Percy percebe que seu mentor, Sr. Brunner, é na verdade Quíron, um centauro. Quíron aconselha Percy a ficar temporariamente na cabana de Hermes até que sua verdadeira ascendência seja revelada. À medida que Percy se familiariza com outros campistas, como Luke Castellan, filho de Hermes, e Clarisse La Rue, filha de Ares, ele se envolve em diversas atividades para explorar suas próprias capacidades.
Annabeth Chase, campista e filha de Atena, recruta Percy para se juntar ao seu time para um jogo de captura da bandeira ao notar que o rapaz parece ter uns poderes interessantes. Durante a intensa partida, Percy se defende com sucesso contra um ataque de Clarisse, levando seu time à vitória. Após o jogo, Annabeth empurra Percy de brincadeira em um lago, curando milagrosamente suas feridas. É então que Percy finalmente recebe o tão esperado reconhecimento divino, quando Poseidon, o poderoso deus do mar, o reivindica como seu.
Fixando residência na casa de seu pai, ele é informado de que Zeus levantou uma acusação contra ele pelo roubo de seu raio todo-poderoso e, a menos que ele seja devolvido dentro de uma semana, uma guerra catastrófica ocorrerá. Reconhecendo Hades como o provável culpado, Quíron incita Percy a se aventurar nas profundezas do Submundo para localizá-lo. Inicialmente hesitante, a determinação de Percy se solidifica ao saber que sua mãe foi sequestrada por Hades e provavelmente está presa ao lado dele. A partir daqui, não poderei falar muito a mais ou então entrego a trama para quem não assistiu!
Realmente compensa assistir a série?
A primeira temporada de Percy Jackson e os Olimpianos apresenta um trabalho notável por parte dos artistas e da equipe de produção. A fidelidade à obra original de Rick Riordan e o empenho na construção do universo mitológico são pontos positivos que merecem destaque. No entanto, é inevitável abordar a questão da duração dos episódios, que, em sua maioria, foram notavelmente curtos.
Os aspectos visuais e a interpretação dos personagens foram executados de maneira impressionante, capturando a essência da história de Rick Riordan. Os cenários, efeitos especiais e figurinos contribuíram para criar uma atmosfera envolvente, proporcionando aos fãs uma experiência visualmente agradável.
Contudo, a principal ressalva recai sobre a escolha de manter a maioria dos episódios com duração de apenas 30 minutos, em contraste com o padrão mais comum de 40-50 minutos em outras produções do gênero. Isso resultou em um ritmo acelerado, deixando a sensação de que o enredo não foi totalmente explorado e desenvolvido de maneira satisfatória. Algumas cenas pareciam apressadas, prejudicando a profundidade da narrativa e a conexão emocional com os personagens.
A decisão de encurtar os episódios pode ter sido motivada por questões orçamentárias ou estratégicas, mas é importante considerar o impacto que isso teve na capacidade de explorar nuances da trama e no desenvolvimento dos arcos dos personagens.
Em resumo, a 1ª temporada de Percy Jackson e os Olimpianos (2023) entrega uma adaptação visualmente impressionante e fiel à fonte original, mas a escolha de episódios mais curtos prejudicou o desenvolvimento do enredo, deixando os fãs ávidos por uma abordagem mais aprofundada nas próximas temporadas.
Trailer
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