Streaming: A Revolução do Entretenimento Online
O serviço de streaming representa a maior revolução de sempre no mundo do entretenimento digital. Muito mais do que o VHS ou o DVD, o streaming marca o início de uma nova era ao desmaterializar a biblioteca de conteúdo que os consumidores tinham em casa, dispô-la de forma digital e torná-la virtualmente infindável.
Mediante o pagamento de uma mensalidade ou anualidade, os assinantes têm agora acesso a um universo de séries, filmes e documentários, na maior parte dos casos exclusivo e original, através de vários tipos de dispositivos, como smart tvs, smartphones, tablets e outros.
O streaming revolucionou completamente os conceitos de ver televisão e de consumir cinema, obrigando os canais de televisão e todo o mercado cinematográfico a reinventar-se e adaptar-se a esta nova realidade para não ficarem definitivamente para trás. Ao mesmo tempo, ofereceu aos espetadores o poder de escolher aquilo que querem ver.
este sentido, tem até competido com outras indústrias de entretenimento historicamente fortes, como é o caso dos casinos online. Hoje em dia, é tão comum um internauta que procura um filme numa plataforma streaming como um jogador que procura as slots que dão mais dinheiro.
História e Evolução da Transmissão de Conteúdo Online
Os primeiros serviços de streaming online surgiram no início do século XXI. A Amazon Prime e a Netflix foram pioneiras, ao lançarem as suas plataformas, ainda que muito rudimentares, em 2005 e 2007, respetivamente. Foi com o passar dos anos que evoluíram para os seus serviços atuais, cada vez mais completos.
No entanto, a esmagadora maioria dos seus concorrentes surgiu mais tarde, em 2019 e 2020, os anos que marcaram definitivamente a afirmação destes serviços. Foi o caso da Disney+, no final de 2019, da Apple TV, exatamente na mesma altura, ou a HBO Max, em 2020.
O facto de estes serviços terem sido lançados imediatamente antes da pandemia de COVID-19 e de se terem estreado nessa altura, quando as pessoas foram obrigadas a ficar em casa durante largos períodos de tempo, foi uma feliz coincidência para estas marcas e contribuiu decisivamente para o sucesso deste novo mercado.
O Surgimento e o Impacto das Plataformas de Streaming Modernas
Os últimos três anos marcaram a afirmação definitiva destes serviços digitais, que se tornaram verdadeiramente globais e um fenómeno em todas as latitudes.
Para termos uma noção do impacto das plataformas de streaming, a Netflix registou, a meados de 2023, perto de 240 milhões de subscritores pagantes. No mesmo período, a Amazon Prime contou 160 milhões, o Disney+ cerca de 150 milhões e a HBO, por sua vez, perto de 100 milhões de subscritores pagantes.
Só os quatro gigantes do streaming reúnem mais de 500 milhões de assinaturas e, pensando nas centenas de diferentes serviços, que continuam a crescer, mais ou menos de nicho, podemos ter uma ideia da real dimensão deste mercado. Isto apesar de o mesmo subscritor poder assinar diversos serviços de streaming.
A Competição Aguerrida entre os Gigantes do Streaming
Os gigantes do streaming competem aguerridamente por novos clientes e por uma quota de mercado cada vez maior. A competição é feroz e são constantes as inovações apresentadas por estas marcas quer na oferta, quer na qualidade do serviço e das plataformas.
A ideia é a de tornarem a sua coleção de títulos o mais variada e atrativa, com o máximo de conteúdos originais e exclusivos possíveis, ao mesmo tempo que procuram melhorar a qualidade do serviço das suas plataformas, tornando-as mais intuitivas e fáceis de navegar e de assistir aos seus conteúdos.
Tendências Atuais em Serviços de Streaming e Preferências do Consumidor
Com estratégias de marketing e de comunicação persuasivas e bastante eficazes, as plataformas tentam reunir a melhor e a maior coleção de títulos, alargando muitas vezes o âmbito ou a temática original dos seus serviços.
São cada vez mais as plataformas de streaming de filmes e séries, por exemplo, que fazem um esforço por transmitir desporto ao vivo, alcançando assim novos mercados e, desta forma, um público-alvo cada vez mais amplo.
É o caso da Apple TV, que passou a transmitir os jogos da MLS, a liga norte-americana de futebol. Esta revelou-se uma aposta certeira, sobretudo quando Lionel Messi se transferiu para o Inter Miami e fez dobrar o número de assinantes do passe anual da liga. Ao mesmo tempo, fez aumentar as próprias subscrições do serviço completo da Apple TV em cerca de 1600%.
Outro exemplo é o da Disney+. Apesar de ser um produto Disney com originais, o serviço dispõe de muitos outros conteúdos de outras marcas fortes que fazem parte do universo da Disney. Assim, o Disney+ conta também com muito material da National Geographic, da Marvel ou da ESPN, tudo marcas do universo Disney.
Desta forma, alarga o seu espectro de conteúdos e chega a diversos tipos de consumidor. O Disney+ está muito longe de ser apenas uma app de desenhos animados destinada a um público infanto-juvenil. É um serviço cada vez mais abrangente e chega a um público cada vez mais adulto com filmes, séries e documentários sobre os mais variados temas.
Conteúdo Original e Exclusivo: A Chave para o Sucesso do Streaming
Como vimos, existem várias formas de ter sucesso neste mercado. No entanto, a chave para o sucesso do streaming é a capacidade de as plataformas criarem ou possuírem conteúdo original e exclusivo.
A capacidade financeira destes grupos criou uma máquina de produção e promoção de conteúdo que, para lá de rivalizar com os grandes estúdios de cinema, já os obrigou a trabalhar em conjunto e a criar sinergias que têm resultado em títulos de sucesso premiados ao mais alto nível, inclusivamente com Óscares.
Na verdade, a disponibilidade de conteúdo próprio é o que mais atrai subscritores a uma plataforma. Grandes sucessos mundiais como Squid Game, Sucession ou Game of Thrones são fenómenos originais e exclusivos de uma única plataforma e é a sua popularidade global que atrai cada vez mais utilizadores aos seus serviços.
Para obter o melhor conjunto de conteúdos originais e a melhor oferta do mercado, as plataformas aliam-se aos grandes realizadores e atores do setor para criar os melhores títulos, mas também investem e compram os direitos exclusivos das produções que consideram ter grande potencial comercial. Depois, entra em cena a sua máquina de promoção. E o resto é história.
Conclusão
As plataformas de streaming vieram definitivamente para ficar e são um serviço que um número cada vez maior de pessoas já não dispensa na sua vida. Na verdade, constituíram uma verdadeira revolução na forma de consumir televisão e cinema. Inclusivamente, até na forma de assistir a notícias e ao desporto.
A forma de ver conteúdos digitais mudou. Os consumidores passaram de agentes passivos, que assistiam ao que os canais de televisão propunham, para serem agentes ativos e com poder de escolha, assistindo ao que querem, quando querem e como querem. E essa foi mesmo a grande revolução que trouxeram.
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