Ano: 2016 |
Título Original: FABULOSOS VINGADORES – RAGNAROK |
Roteiro: Rick Remender |
Desenho: Salvador Larroca, Daniel Acuna e Steve Mcniven |
Arte Final: John Dell, Jay Leisten e Dexter Vines |
Avaliação: ★★★★☆ (Ótimo) |
Na trama, dois gêmeos do apocalipse, vindos do futuro, profetizam contra a época de que vieram, dizendo que só há uma maneira de conter o terror do tempo em que vieram: transportar todos os mutantes para outro planeta, pois eles irão realizar ações que causarão campos de concentração e de extermínio. Para realizar isso, ela usará aquela que fez todos os mutantes sumirem (ou quase isso), ou seja, a Feiticeira Escarlate, que vê nessa profecia a chance de se redimir de seus atos contra sua espécie mutante. Agora, os Vingadores terão de unir forças com os mutantes para achar uma outra maneira de evitar este futuro e o fim de uma espécie.
Este encadernado possui um problema logo no início: ele não situa o leitor dos recentes acontecimentos que levaram ao tempo em que a trama é contada, fazendo com que se demore um pouco para entender o contexto do roteiro e dos acontecimentos, mas depois que você entende do que se trata, a estória vai ficando cada vez mais densa e repleta de escolhas que provavelmente mudaram o curso de muitos personagens da Marvel.
Um ponto positivo é a maneira como a tensão da trama não cai, principalmente após a verdade sobre a profecia se revelar. A ação é um ponto alto desse encadernado, sempre fundamentada por bons diálogos. É sempre interessante ver os Vingadores ralando para conseguir o que querem, principalmente quando se trata de sacrifício (algo que eles estão bastante acostumados).
Thor tem um papel importante na trama, e os melhores momentos desta saga são dele, compartilhados também com a missão de Capitão América e Destrutor (as cenas em que Steve fica surdo são levemente engraçadas). A Vespa também ganha destaque nesta missão, apoiada também por Logan, que como sempre, toma as decisões e ações mais difíceis.
Fabulosos Vingadores Ragnarok pode ser o fim do mundo, mas tem o potencial de mostrar que ainda não é o fim dos quadrinhos da Marvel.