Resenha da 4ª temporada da série Lucifer produzida pela Netflix e estrelada por Tom Ellis
Título Original: Lucifer |
Ano: 2019 |
Criação: Tom Kapinos | Nº de Episódios: 10 |
Avaliação: ★★★★★ (Excelente) |
Tivemos no começo do mês de maio, depois de tanto ser aclamada e pedida, o lançamento da 4ª temporada de Lucifer, agora produzida pela Netflix. A plataforma se streaming de séries, filmes e desenhos assumiu esse posto de produzir uma obra em muitos meios polêmicas.
A temporada anterior de Lucifer, com exceção do último episódio, terminou de uma forma muito dramática, mas de certa forma meio sem rumo para quem assistia. Conseguindo matar Caim e finalmente se revelado para Chloe, a série para por ali mesmo dando sequência a dois “episódios extras”.
Tendo a Netflix assumido a produção, a 4ª temporada de Lucifer resolve as pendências deixadas pela temporada anterior. Com a ciência de que o livre arbítrio realmente é algo muito importante e uma certa forma de seguir a vida, tanto para humanos quanto para anjos, a série também fala sobre o quanto há um certo destino já escrito, independente dos caminhos que isso ocorra.
Nesta última temporada, o que é mais trabalhado agora é: como os personagens tentam compreender o que eles são e como se aceitam, independente de quem sejam. Para tornar essas jornadas ainda mais complicadas, como já é característico da série, há a aparição de Eva. A primeira “namorada” de Lucifer.
Girando em torno de uma profecia que envolve a vida amorosa de Lucifer e o mal na terra, os personagens tendem a lidar com seus sentimentos a cada crime solucionado. Isso é outro fator que torna a série interessante. Principalmente Lucifer, passa a entender melhor o que acontece e o que deve fazer de acordo com os crimes que acontecem em Los Angeles. Ou seja, o Diabo aprendendo com os humanos.
A série termina mais dramática do que a anterior, e como ela mesmo também com um final dúbio. A impressão que passa é que provavelmente possa ter uma nova temporada, agora introduzindo Lilith, citada em alguns momentos na 4ª temporada.
Em resumo, a Netflix conseguiu se apropriar da narrativa e trabalhar de uma forma que não descaracterizasse a série. A relação com que os personagens possuem não se perdeu, aliás, até se criou ainda mais. O tema de se aceitar e se entender muito mais para lidar com as coisas também é outro fator muito interessante que ainda não tinha sido trabalhada a fundo em Lucifer.
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