Resenha de Karatê Kid 2 – A Hora Da Verdade Continua (1986), icônico filme de artes marciais

Resenha de Karatê Kid 2 – A Hora Da Verdade Continua (1986), icônico filme de artes marciais

Recentemente, eu estava atualizando a nossa listinha de 5 filmes de torneio de artes marciais quando decidi assistir novamente aos filmes Karatê Kid. Até já trouxe uma Resenha de Karatê Kid – A Hora da Verdade (1984), um dos mais famosos filmes de artes marciais. Hoje, aqui estamos com a resenha de Karatê Kid 2 – A Hora Da Verdade Continua, uma sequência icônica que marcou uma geração com suas cenas de ação sensacional. Não podemos nos esquecer que muitos amam as lições de superação, honra e amizade da franquia. Atualmente, está disponível na plataforma de streaming Prime Video.

Dirigido por John G. Avildsen e estrelado por Ralph Macchio e Pat Morita, Karatê Kid 2 – A Hora Da Verdade Continua continua a mostrar a história de Daniel LaRusso e seu mentor, Sr. Miyagi. Desta vez, a ação se desloca do vale de San Fernando para Okinawa, no Japão, onde Daniel e Miyagi enfrentam novos desafios pessoais e culturais. Karatê Kid 2 aprofunda a relação entre os personagens principais, assim como oferece uma nova perspectiva sobre as tradições e a filosofia do karatê.

Enredo de Karatê Kid 2 – A Hora Da Verdade Continua

O filme começa retomando rapidamente o dia do campeonato em que nosso protagonista Daniel-San participa no primeiro filme. Imediatamente após a conclusão do Torneio All-Valley Karate, uma onda de raiva consome o sensei John Kreese, levando-o a agredir violentamente Johnny Lawrence no estacionamento. Sim, bem no estilo péssimo perdedor. Seus próprios alunos já haviam parabenizado Daniel pelo seu talento, mas John já é outra história… E claro, agora Johnny precisava ser salvo.

Em uma notável demonstração de habilidade, Miyagi confronta Kreese e o subjuga sem esforço, fazendo com que o próprio Kreese se machucasse nos carros ao redor e, em seguida, contemplando momentaneamente um ataque fatal. No entanto, em uma reviravolta surpreendente, Miyagi aperta o nariz de Kreese de brincadeira antes de sair de cena com indiferença. Bem a cara de Miyagi, né? Mais forte que todo mundo, mas nunca se sentindo na obrigação de provar tal fato.

Depois de meio ano desde os acontecimentos do filme inicial, Miyagi é informado por meio de uma carta que a vida de seu pai está chegando ao fim. Com a intenção de retornar à sua cidade natal, na vila situada na ilha de Okinawa, Miyagi é acompanhado por Daniel. Daniel o convence, dizendo que depois arruma um emprego para repor o dinheiro que havia guardado para a faculdade.

Durante a viagem no avião, Miyagi compartilha com Daniel os motivos de sua saída de Okinawa há muitos anos. Ele conta seu amor por uma mulher chamada Yukie, que havia sido prometida a seu melhor amigo, Sato, filho do indivíduo mais rico da vila e aluno do pai de Miyagi na arte do caratê. Ao expressar seu desejo de se casar com Yukie, Sato lançou um desafio a Miyagi, que envolveria um duelo até a morte. Em vez de entrar em combate, porém, Miyagi optou por partir do país. Brigar com o melhor amigo por causa de mulher? Não dava, né?

Chozen Toguchi, sobrinho de Sato, dá as “boas-vindas” a Miyagi e Daniel em Okinawa e os acompanha até um armazém. O próprio Sato surge e insiste em entrar em combate com Miyagi, que recusa firmemente. Contudo, por mais que deixasse Miyagi ir embora com Daniel-San para resolverem os problemas familiares, Sato não os deixaria em paz tão facilmente. Ao chegar à aldeia, Yukie e sua sobrinha Kumiko dão uma recepção calorosa a Miyagi e Daniel. É revelado que Sato se transformou em um próspero industrial, exercendo controle sobre a indústria pesqueira da região e causando dificuldades financeiras aos demais moradores. Esses aldeões são obrigados a arrendar propriedades de Sato, que possui o título de terra de toda a aldeia.

Além disso, Yukie revela que se absteve de se casar com Sato devido ao seu afeto duradouro por Miyagi. Durante a estadia ali (e entre várias revelações), Miyagi passa a compartilhar com Daniel a técnica oculta do caratê de sua família, demonstrada por meio de um tambor de mão que oscila de um lado para o outro, simbolizando a “técnica do tambor”. Essa manobra complexa é aquela que Daniel começa a praticar ansiosamente. Infelizmente, o absurdo persiste. Mesmo durante os momentos finais da vida de seu pai, Miyagi não conseguiu encontrar consolo e sossego de todos os problemas. Após o falecimento de seu pai, Sato concede a Miyagi um período de carência de três dias para lamentar antes de sua luta iminente.

Enquanto essa luta não ocorria, Daniel-San tentou aproveitar sua estadia ao máximo, treinando karatê e passeando com Kumiko. A jovem Kumiko ama dançar, e Daniel não se importava em aprender alguns passos para tentar acompanhá-la, além de incentivar que fosse para uma escola de dança e de ser famosa. O problema é que Chozen levou os problemas do tio para o lado pessoal e descontava tudo até em Daniel-San. Acho que nosso protagonista estava quase que arrependido de ter ido para Okinawa…

Karatê Kid 2 – A Hora da Verdade Continua é uma continuação digna que mantém o espírito e a emoção do original. O filme brilha ao explorar a rica cultura de Okinawa e ao aprofundar a relação entre Daniel e Sr. Miyagi, oferecendo performances cativantes de Ralph Macchio e Pat Morita. As cenas de ação são bem coreografadas, e a trilha sonora intensifica a atmosfera nostálgica e emocionante. Embora haja algumas cenas que poderiam ter sido mais polidas, essas pequenas falhas não diminuem o impacto geral de um filme que é, sem dúvida, sensacional e inspirador.

Trailer

Você sabia que o portal Meta Galáxia possui muitas resenhas e análises – além de muitas notícias sobre a cultura geek e nerd? As nossas últimas resenhas de filmes foram: Resenha de Oppenheimer (2023), drama histórico protagonizado por Cillian Murphy, Resenha de Barbie (2023), filme protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, Domingo à Noite, uma história familiar e Resenha: Compensou assistir Super Mario Bros O Filme (2023)?? Se procura por mais filmes legais, confira em nosso portal: Marte Um: Resenha, Porto Príncipe escancara os preconceitos sutis do cotidiano, Broker – Uma Segunda Chance: Resenha e Eu Também Às Vezes Quero Sumir. Não podemos nos esquecer da Crítica de Duna (2021): O que achamos do novo filme de Denis Villeneuve, adaptação do livro de Frank Hebert e da Resenha de Duna 2 (2024): O que achamos do novo filme de Denis Villeneuve, adaptação do livro de Frank Hebert. Além disso, você também pode ler a nossa matéria: Critérios – Como fazemos Críticas e Análises.