Review de Vengeful Guardian: Moonrider: Compensa jogar?
Após publicar aqui no Meta Galáxia tantas notícias sobre Vengeful Guardian: Moonrider, decidi jogar o jogo – disponível via Steam – e trazer sua respectiva review. Embora JoyMasher seja um desenvolvedor relativamente novo, muitos dizem que seus lançamentos superaram as expectativas. Dessa forma, decidi que era motivo suficiente de conferir se é tão bom mesmo. Além disso, vi que o estúdio parece ser daqui do Brasil e, entre os comentários, Vengeful Guardian: Moonrider foi além da mera imitação e criou jogos que misturam nostalgia com modernidade.
Ficha técnica de Vengeful Guardian: Moonrider
Título: Vengeful Guardian: Moonrider |
Desenvolvedor: Joy Masher |
Editora: The Arcade Crew |
Estúdios: The Arcade Crew, DotEmu |
Data de lançamento: 12 de janeiro de 2023 |
Gênero: Ação e Aventura |
Plataformas: Nintendo Switch, PlayStation 5, PlayStation 4, Microsoft Windows, Amazon Luna |
Trama
Moonrider, o guardião vingativo, foi criado com uma precisão e cuidado que me lembrou muito o estilo metroidvania. Moonrider ocupa o centro do palco neste jogo de heroísmo movido a vingança. Um guerreiro ninja ciborgue inicialmente criado como uma arma, ele agora luta pelo bem maior em um mundo de ficção científica trazido à vida por meio de cenas de pixel art habilmente trabalhadas. Embora não dependa muito da narrativa, o jogo ainda consegue imergir habilmente os jogadores em sua atmosfera única.
Jogabilidade e mecânicas de Vengeful Guardian: Moonrider
A chave para o sucesso em um jogo como este é o controle, pois pode determinar se a experiência é agradável ou não. Felizmente, os controles são excepcionais, permitindo que você incorpore perfeitamente o Moonrider. Eles são incrivelmente responsivos e precisos, superando os controles de qualquer outro jogo de ação ninja dos últimos anos.
Nosso ninja ciborgue tem um ataque primário e uma sub-arma e é versátil em suas várias manobras de salto, incluindo um salto na parede. Essas habilidades e ataques tornam-se uma segunda natureza quase instantaneamente, tornando gratificante o envolvimento com o design do nível. A variedade de design de nível é substancial aqui, com uma variedade inesperada de cenários e coisas para fazer.
O nosso anti-herói anda com estilo em sua motocicleta futurista. Com essa variedade vem o desafio, mas o jogo permite que você enfrente seus estágios principais em qualquer ordem antes de iniciar o jogo final. Os estágios diferem significativamente em seu tema, design e encontros com chefes. Você estará pulando entre jatos no ar, navegando no tráfego e até sendo perseguido por um mech enquanto navega em algumas sequências complicadas de plataforma.
Jogo se concentra mais no design de níveis engenhoso
Surpreendentemente, o jogo se concentra mais no design de níveis engenhoso do que no combate. O jogo permite que os jogadores tirem o máximo proveito do controle do Moonrider e a execução de ataques parece estratégica e significativa. As peças épicas ocupam o centro do palco no design de níveis do jogo, e os encontros com inimigos são integrados perfeitamente para adicionar substância e intensidade a vários segmentos do palco.
Ser capaz de enfrentar os estágios em qualquer ordem adiciona outra dimensão ao design do jogo, que é explorar segredos. Eles geralmente são fichas colecionáveis, cada uma servindo como um modificador exclusivo para o Moonrider. Esses chips concedem certas vantagens, como um escudo aprimorado ou até mesmo a capacidade de detectar segredos com mais facilidade. Encontrar esses chips pode ajudar muito a tornar o resto da aventura menos assustador.
Habilidades de combate adicionais também são aprendidas após a conclusão de cada estágio principal, o que adiciona uma nuance sutil à já robusta mecânica de jogo. Mas adicionar novas habilidades é mais eficaz se houver uma base de jogo forte. Assim, mesmo os novos truques e modificações tornam-se uma segunda natureza graças ao já excelente controle.
Mas eu não sei se gostei tanto assim desses gráficos…
A arte de pixel mostra detalhes intrincados, integrando sprites de personagens com cenários artísticos para produzir um universo animado de ficção científica. Contudo, não são em todos os momentos em que o jogo ficou tão bonito assim. O jogo apresenta efeitos contrastantes, mas prometeu mais vida do qe realmente entregou. Parece de fato algo feito em meados dos anos 1980 e 1990, mas não algo feito após os anos 2000.
De modo geral, é uma boa experiência
Vengeful Guardian: Moonrider é uma boa experiência, de modo geral. É desafiador, mas recompensador, e a jogabilidade central e os fundamentos sólidos do design o tornam uma explosão absoluta de se jogar. Este jogo de plataformas de ação pega um dos subgêneros de ação mais lendários dos jogos e o torna relevante novamente para 2023. Além disso, a trilha sonora do jogo apresenta um toque de techno de ficção científica em ritmo acelerado, formando algo interessante de se ouvir. Se você gosta de jogos no estilo retrô e no estilo metroidvania, então talvez poderá gostar do jogo. Lembrando que é um jogo divertido, mas está longe de ser tão bonito quanto muitos dos comentários que vemos internet a fora.
Obrigada por ler até aqui! Você sabia que o portal Meta Galáxia possui muitas resenhas e análises? Se procura por mais jogos legais, então leia algumas de nossas últimas publicações: Review Resident Evil 4 Remake e Review Diablo IV: O que achamos do novo lançamento da Blizzard?? Também não poderia faltar Review de Affogato, o RPG estratégico de anime e magia! Além disso, também temos Análise de The Quarry, o mais novo jogo eletrônico de suspense interativo, Review de Sunshine Manor: O que achamos do novo jogo de terror da desenvolvedora Fossil Games e Análise de Rogue Lords, o roguelike sombrio que nos convida a jogar com vilões! Os fãs de fantasia precisam conferir a análise de Wo Long: Fallen Dynasty: Vale a Pena?? Além disso, você também pode ler a nossa matéria: Critérios – Como fazemos Críticas e Análises.