Elden Ring está lindo! Review do game mais aguardado de 2022.

Veja nossa análise completa do gameplay do novo jogo da From Software, Elden Ring.

Capa de Elden Ring

Veja nossa análise de Elden Ring, o novo jogo da From Software, dos mesmos desenvolvedores da série Souls. Sua história foi criada em parceria com George R . R Martin, autor dos livros de “A Song of Ice and Fire”.

O game tem sido aclamado pelas mídias e jogadores nos últimos tempos e não por menos, Elden ring é grande, bonito e o combate desafiador e eletrizante como sempre nos jogos de Hidetaka Miyazaki.

O jogo foi lançado no dia 25 de fevereiro e está disponível para quase todas as plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series. Está totalmente adaptado e traduzido para o português do Brasil. 

Assim como a maioria dos lançamentos no Brasil, o preço está “salgado”. Disponível em duas versões: Deluxe, R$399,50 e padrão R$299,90. Confira nossa análise completa de Elden Ring abaixo. 

História

Como dito antes, a história do jogo foi desenvolvida em parceria com o renomado autor George R.R Martin, cujo seus livros foram baseados para a criação da série Game Of Thrones (até onde a série era boa, pelo menos). 

A narrativa e história do jogo são um pouco mais desenvolvidas e profundas do que os outros jogos da série Souls. Ainda sim, tudo parece muito familiar para os jogadores veteranos da franquia da From Software

Após a criação do personagem, o jogador é levado a uma cutscene cheia de elementos fantásticos e sombrios, explicando as ruínas e perigos do mundo que estamos prestes a descobrir. 

A Terra Intermédia nem sempre foi cheia de mortos-vivos e perigos como apresentada no jogo. Na verdade, ela era reinada pela rainha Marika, a Eterna, e seus filhos os Semi-Deuses.

O Anel Ancião ajudava a manter um equilíbrio entre os reinos, até o dia em que foi destruído e Marika exilada. Os semideuses travaram uma guerra sem fim entre si, deixando a Terra Intermédia destruída e cheia de mortos vivos. 

O nosso personagem é chamado de “Tarnished” ou o “Maculado”, aquele destinado a encontrar os pedaços do Anel e juntá-lo, se tornando assim, o Lorde Ancião. 

Como sempre, as histórias contadas pela From Software são difíceis de se entender sem buscar mais informações dentro do jogo. Assim como nos jogos Souls, é possível descobrir melhor a lore, história e personagens encontrando livros e pergaminhos explorando o mundo.  

Criação de Personagem

Criação personagem

Queria dar destaque especial para esse ponto. Um dos melhores momentos em um novo jogo RPG, na minha opinião, é modelar e criar seu personagem.

Elden Ring, assim como Dark Souls 3, permite uma boa customização e liberdade de criatividade para os entusiastas (como eu). Pode-se modelar tamanhos, estilos, gênero, rugas, tipo do corpo, o branco dos olhos e muito mais. 

Na análise de Elden Ring, passei cerca de uns 35 ou 40 min para criar o personagem perfeito para mim, um samurai veterano de cabelos longos prateados, com heterocromia, tatuagem no pescoço e um tapa olho. Alguns jogadores até recriaram o rapper Kanye West, com quase perfeição.

Mundo aberto 

Mundo exploração

Diferentemente da série Souls, em que somos levados a mapas lineares (apesar de um certo nível de exploração) e bem detalhados com armadilhas e inimigos, Elden Ring é um jogo de mundo aberto tradicional. A exploração do mapa é recompensadora e incentivada.

Logo após as cutscenes iniciais e a criação de personagem, somos jogados direto no gameplay. Em uma torre inicial abrimos as portas e pode-se ver um vislumbre do mundo. Após cruzar uma ponte que leva a um monumento, enfrentamos o primeiro Boss do jogo. 

Como de costume, a luta é desnivelada propositalmente para levar-nos até o mapa principal (para os jogadores habilidosos que conseguirem derrota-lo, ganhará armas especiais e poderosas para o início do jogo).

Depois disso, finalmente somos lançados no mundo. A primeira coisa que chama atenção e nos acompanha para quase todos os lados do mapa, é a Árvore Erd (quase uma Yggdrasill). Tomada por tons monocromáticos de amarelo, a árvore é gigante e uma visão monumental desse mundo. 

O mapa é vasto e bonito, os campos e as tundras para andarmos é convidativo a todos os jogadores amantes de RPG, muito mais que os jogos da série Souls. Como a maioria dos games da From Software, não há indicadores de quests ou waypoints para seguir, o que incentiva ainda mais a exploração desse mundo. 

Nos vales e montanhas podemos encontrar inimigos que andam e patrulham as estradas. O mapa pode ser explorado simplesmente andando ou da maneira mais divertida, com o leal cavalo mágico Torrent. As distâncias se encurtam, além de facilitar a velha prática de pular para passar entre as montanhas, bem estilo Skyrim. 

Apesar de toda sua beleza e tamanho, não há uma grande variação de biomas no mapa. As dungeons podem ser repetitivas e genéricas, os inimigos são sempre os mesmos e até os Bosses também. Existem três tipos de masmorras para explorar: Catacumbas, cavernas e minas. 

Análise do combate de Elden Ring

Combate em Elden Ring

A primeira vez que saí para explorar o mundo, eu estava maravilhado com a beleza do mapa. Até que encontrei meu primeiro inimigo.

No auge de minha inocência e me sentindo poderoso com minha armadura de Samurai, decidi enfrentá-lo. Um cavaleiro de armadura dourada montado em um cavalo gigante, ótima ideia a minha, não?

Assim, gastei todas minhas flechas normais e de fogo no cavaleiro e dei-lhe um bom dano, não o suficiente. Em questão de segundos o inimigo pulou no meu pobre samurai e com três golpes me matou. 

Além de desonrar os Samurais, foi assim que lembrei, estou jogando um “Souls”. Apesar de toda sua beleza e de ser tão convidativo, Elden Ring ainda é um jogo com combate bruto. Aos jogadores casuais que se sentirem atraídos pelo game por conta de seu mundo aberto fantástico, devem ter cautela ao pensarem que é menos difícil que Dark Souls. 

Existem 10 classes ao total e cada uma com habilidades e atributos diferentes. Fiz dois gameplays cada um bem distinto do outro, o primeiro com a classe de astrólogo, uma pegada mais mágica e o segundo de Samurai, minha preferida. 

O combate é responsivo e frenético. Os ataques dos chefões mudam constantemente e requerem adaptabilidade e julgamento rápido dos jogadores. Assim como seus antecessores, o sistema de rolagem é essencial para sobreviver. Na minha opinião o combate de Elden Ring é ainda mais difícil que os jogos Souls. 

Elden Ring se propõe em ser o mais acessível de todos os jogos da From Software, oferece mais dicas que os jogos Souls, alguns tutoriais e até mesmo uma nova mecânica de forjar armas. 

Até mesmo para a exploração existe uma pequena ajuda, um “espírito” que indica a direção das localidades mais importantes para seguir a história. No final é muito comum ignorar essa indicação, como todo bom jogo de RPG de mundo aberto e seguir seu próprio caminho. 

Vale a pena jogar?

Após nossa análise de Elden Ring, podemos dizer com certeza que é um jogo fantástico e muito bonito graficamente. O mapa é convidativo a ser explorado e pode-se gastar horas e horas no jogo. Apesar da lore do game não dar continuidade a todo universo que nos foi introduzido na série Soulsborne até aqui, Elden Ring conta com quase a mesma jogabilidade dos jogos anteriores. Não pense que sua veteranice na franquia será 100% aproveitada nesse novo mundo, pois ainda assim o game é extremamente difícil e desafiador. 

A transição de modelo de jogo linear para mundo aberto foi feita com quase perfeição pela From Software. Os aprendizados dos desenvolvedores com os outros games da série foram trazidos a Elden Ring e inovações também. 

Apesar de alguns bugs e problemas técnicos no PC, que a Bandai confirmou estar trabalhando para resolver, vale a pena fazer vistas grossas para eles e aproveitar tudo o que o jogo tem para oferecer. Elden Ring é sim uma obra prima e forte candidato ao Game Of The Year, vale muito a pena jogar! 

Leia também: Tudo sobre Elden Ring

ANÁLISE CRÍTICA - NOTA
História
Jogabilidade
Mundo
Gráficos
Caio Rocha
Profissional da área de SEO e formado em Relações Internacionais, completamente apaixonado em falar e escrever sobre esportes, vídeo games, HQs e Star Wars.
confira-analise-elden-ringElden Ring é sim uma obra prima e forte candidato ao Game Of The Year, vale muito a pena jogar! 

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