Análise de Assassin’s Creed: Valhalla, a última obra dessa trilogia.
Fala meus amigos e amigas vamos trazer aqui a Análise de Assassin’s Creed: Valhalla, game tão aguardado da franquia AC da Ubisoft que acabou de ser lançada no dia 10 de outubro de 2020 para PS4, PS5, XB1, Xbox Series X/S, Stadia e PC.
O hype estava grande principalmente pela temática que está em alta: Vikings e mitologia nórdica. Aliás, grandes sucessos recentes como God of War 4 e a série Vikings mostra que essa temática é metade da fórmula do sucesso. A outra fica pela franquia AC.
A alta expectativa também se deve ao fato de Valhalla ser o fechamento de uma trilogia, que começou lá atrás com Origens e Odissey.
Essa análise foi realizada via PC com código fornecido pela produtora. Aproveitem e vejam nossa gameplay abaixo e assinem nosso canal.
Eivor, o Viking
Nós vamos viver na pele de Eivor, personagem principal nessa aventura. Aliás, é legal dizer logo de cara, vamos poder definir o sexo do nosso personagem entre masculino e feminino, ou deixar que a máquina decida durante a jogatina. Eu escolhe jogar com “A” Eivor.
Logo de cara temos um introdução mostrando as vilas vikings e você quando criança. Chegamos até a controlar a criança, mas logo em seguida os eventos nos levam a fugir da aldeia, um lobo nos ataca e nesse momento acontece uma falha na Animus. Essa falha ocorre pois existem duas linhas de DNA, sendo esse o momento em que escolhemos se seriamos homem ou mulher.
Alguns anos se passam e aparecemos como adulto, preso justamente pelo homem que atacou sua vila anteriormente. Ele não dura muito, então podemos já concluir que AC Valhalla não se trata de vingança e sim de algo maior. Aliás, podemos dizer que a personalidade de nosso viking é um dos pontos positivos do game.
Inúmeros personagens compõe esse game e muitos deles tem tamanha importância na história que acabam tornando o nosso personagem apenas um catalizador para os eventos acontecerem. Sigurd, por exemplo, é um dos personagens mais cativantes
Muitos elementos são resgatados nesse game, como os Ocultos e seus ensinamentos. A Hidden Blade, por exemplo, volta em cena de uma maneira inteligente, trazendo todo um background digno dos AC old school. Aliás, o salto de fé também merece ser mencionado.
Retomando as “Origens”
Vinha uma escalada nos últimos jogos em adicionar cada vez mais elementos de RPG nos AC. Isso vem desde o Syndicate, em uma determinada dosagem.
Em Valhalla, podemos perceber que as origens de Assassin’s Creed foram resgatadas novamente, claro, ainda temos os elementos RPGísticos, mas podemos dizer que ele deixou de lado a linha que Odissey seguia e se voltou mais para a primeira trilogia. Aliás, devo dizer que esse é um acerto enorme da Ubisoft e que me agradou muito.
Outro aspecto interessante é que o loot mudou, ele está mais contido (bem mais contido). Contudo, vale ressaltar que as peças que caem podem ser mais raras e especiais dependendo do inimigo.
Habilidades e outras caracterísitcas de mecânicas como a movimentação (parkour) melhorou, você pode se esconder novamente na multidão e a Hidden Blade agora pode ser realmente usada para causar dando e matar. Além disso, você consegue usar mais elementos no cenário para se esconder e o mais legal, conseguirá administrar sua própria aldeia.
Jogabilidade e Mecânicas
O mapa é algo que merece atenção nesse jogo. Fazendo um comparativo com os mapas anteriores, Valhalla é no tamanho ideal e com os contrastes ideias de cada região. Aliás, esse é um dos muitos acertos, além claro de estar bem caprichado, o tamanho do mapa não dá a sensação de que é infinito, mas ainda assim é desafiador explorar tudo.
Mais um ponto legal relacionado a isso, é que sempre tem alguma coisa acontecendo em algum lugar perto de você. Não é uma missão, pode ser até uma side quest, ou não. Mas o mundo é vivo, e a sensação que temos é de que as coisas não estão ali só para nós, mas sim porque tem “vida” própria.
Na jogabilidade o principal ponto para mim foi a estamina. Aliás, vale dizer que os inimigos também tem essa bendita estamina, então eles também tem movimentação limitada e se cansam, e você pode explorar isso.
As habilidades são como em muitos rpgs, passivas (conquistadas ganhando level) e as que precisam ser destravadas. Contudo, essa segunda opção de habilidades exige um pouco de exploração, pois você precisa encontrar pergaminhos ou instruções para só assim poder ativá-las.
A Hidden Blade ganhou um mimo da Ubisoft: agora temos um X-Ray enquanto ela perfura inimigos importantes do game. Aliás, achei que ficou esquisito pois esse raio x mostra os orgãos e a tragetória do golpe, meio Mortal Kombat, desnecessário.
AC Valhalla também traz diversos mini-games em todas as cidades. Logo de cara, na primeira, você pode jogar um jogo de dados com runas. Não parei para entender muito bem a mecânica, mas tem muitos jogos assim. Aliás, me lembrou Zelda, que tem diversos mini-games espelhados por todo o mapa.
Os equipamentos e loot
Já que o sistema de loot mudou, como ele está agora? Pergunta interessante e esse é um fator que trouxe uma me muito boa ao game.
O loot é único, ou seja, cada escudo, espada, arco, machado, é um item que só vai aparecer uma vez, sendo ele dropado de um personagem ou de baús. Aliás, isso ajuda até na hora de organizar seu inventário.
Outra questão sobre os equipamentos é a evolução deles, que podem ser feitas por ferreiros e por você mesmo. Contudo, existe um limite para que você mesmo aprimore seu equip, e depois de um determinado ponto, só com um especialista no assunto!
O jogo está bonito e a trilha faz juz aos Vikings
Falando um pouco de gráficos e trilha sonora. Aqui seria o céu e o inferno, ou ao contrário.
O gráfico deixou a desejar em alguns pontos, principalmente quando falamos de personagens secundários e/ou NPC’s. Aliás, quando jogarem, prestem atenção nos personagens nos tempos modernos, é um contraste esquisito principalmente quando comparado aos vikings.
Com exceção dos cenários, o gráfico poderia estar melhor.
O áudio e a trilha são o oposto, estão muito bem feitos e caprichados. Músicas épicas fazem com que a imersão de Valhalla através da trilha seja muito maior do que os anteriores, e os cenários e paisagens ajudam muito também.
Importantíssimo mencionar o trabalho de dublagem realizado pela Maximal em AC Valhalla. Aliás, um amigo meu dublou dois personagens, e em breve teremos um entrevista dele aqui no Meta Galáxia.
Conclusão – Análise de Assassin’s Creed: Valhalla
É meus amigos! Arrisco a dizer que melhor encerramento de trilogia que esse, seria impossível. Vários fatores contribuiram para que Valhalla fosse colocado ao lado dos grande AC’s: mecânicas de sucesso foram mantidas, mecânicas falhas foram removidas, temática viking, ótima trilha sonora e mais algumas mudanças positivas.
Assassin’s Creed: Valhalla é um jogo digno da qualidade da primeira trilogia, e vale muito a pena ser jogado. Bugs são normais, todos os jogos têm, então vamos passar por eles e o focar no mais importante, a diversão.
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Parabéns a Ubisoft pelo game e obrigado pela cópia de teste do jogo.