One Piece: Uma Akuma no Mi ainda deixa os fãs confusos
De todas as Frutas do Diabo (Akuma no Mi) que existem em One Piece, nenhuma é tão confusa e intrigante quanto a Yomi Yomi no Mi de Brook, também chamada de Fruta Revive-Revive. Ela foi criada basicamente para dar uma segunda chance de vida ao seu consumidor, mas Brook conseguiu dar um jeito de trapacear e alcançar a imortalidade, o que deixa muita gente se perguntando sobre como essa fruta realmente funciona.
As Frutas do Diabo têm uma dinâmica curiosa: quando alguém as consome, ficam ligadas a essa pessoa; mas se o usuário morre, a fruta “renasce” em algum lugar aleatório do mundo de One Piece. Um bom exemplo é a Fruta Chama-Chama: depois da morte de Portgas D. Ace, ela reapareceu e acabou sendo leiloada em Dressrosa.
Só que a Revive-Revive quebra completamente essa lógica. Brook a comeu, morreu… e ainda assim voltou à vida, só que agora em um corpo esquelético. De algum jeito, ele conseguiu driblar uma regra essencial das Frutas do Diabo e voltou aos palcos, deixando fãs e vilões igualmente confusos sobre como alguém consegue ser tão… Brook!
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Brook involuntariamente alterou a função pretendida da Akuma no Mi
Como já mencionamos, a Akuma no Mi Revive-Revive tem como objetivo trazer seu usuário de volta dos mortos — algo que o próprio Brook, o “Dead Bones”, não hesitaria em contar com orgulho. Entre os fãs, rolou um consenso de que ela só pode ser usada uma vez, baseado na descrição oficial da fruta. Mas isso só aumenta o mistério: será que Brook foi mesmo o primeiro dono, ou será que a fruta passou de mão em mão antes dele, acumulando histórias que ninguém mais conhece? Esse tipo de dúvida só deixa a lenda da Yomi Yomi no Mi ainda mais fascinante para quem acompanha One Piece.
Resumindo, a Akuma no Mi Yomi Yomi no Mi tem o poder de reviver. Prometeram-me que eu poderia viver uma segunda vez como um ‘Humano Revivido’. Oh, como essa habilidade parecia maravilhosa! Quando eu estava vivo, a única habilidade que a Yomi Yomi me dava era a incapacidade de nadar.
Brook ‘Dead-Bones’
O público nunca fica sabendo exatamente como Brook conseguiu a fruta, mas tudo indica que ele a comprou ou trocou de alguma forma. Até o próprio Brook parece passar o conhecimento de segunda mão, o que sugere que a Akuma no Mi Revive-Revive já foi usada antes e de alguma forma registrada por outro usuário.
Seguindo as regras de One Piece, o dono anterior deveria ter morrido de vez, fazendo a fruta reaparecer em algum lugar aleatório do mundo. Mas aí surge a grande questão: agora que Brook voltou à vida e é, teoricamente, “imortal”, o que acontece com a fruta?
Brook já enfrentou situações complicadíssimas e chega a brincar que não tem medo da morte, afinal, ele já morreu várias vezes. Chamar ele de imortal, então, é até um exagero. A Revive-Revive permitiu que sua alma voltasse ao corpo depois de um ano vagando por aí, mas isso não significa que ele realmente não possa morrer — apenas que ele teve uma segunda chance única e extraordinária.
Atacar a alma de Brook diretamente ou destruir seu corpo de ossos seria praticamente a única forma de matá-lo de verdade, o que, por sua vez, faria a Akuma no Mi Revive-Revive reaparecer em algum outro lugar do mundo. Mas aí surge outra questão intrigante: e a longevidade dele? Será que Brook vai continuar sua “vida” como esqueleto revivido para sempre, curtindo palcos e aventuras, ou essa segunda chance vai se esgotar naturalmente à medida que ele envelhece, mesmo sendo um morto-vivo? É esse tipo de dúvida que mantém a história da Yomi Yomi no Mi cheia de mistério e faz os fãs pirarem em teorias.
Brook é o primeiro pirata do chapéu de palha a despertar sua Akuma no Mi?
Como Brook reviveu graças à sua Akuma no Mi, dá para presumir que ele ainda a possui como parte de sua “segunda vida”. Os fãs também notam que ele enfraquece quando está debaixo d’água, embora seja famoso por brincar e causar confusões com a tripulação. Isso levanta a curiosa questão de como ele conseguiu desenvolver suas habilidades de Rei das Almas.
Depois do salto temporal, os Chapéus de Palha treinam para se tornarem aliados ainda mais fortes de Luffy, e é nesse período que Brook descobre algo impressionante: ele consegue separar sua alma do corpo e depois reconectá-la, por exemplo, se sua cabeça se soltar. Como a Akuma no Mi dele é do tipo Paramecia, teoriza-se que a Revive-Revive fortalece a alma do usuário, permitindo esse retorno ao corpo hospedeiro.
Com Brook ainda vivo, parece que ele pode usar essas habilidades da alma para melhorar sua esgrima, o que levanta duas possibilidades: ou ele despertou um tipo de poder da fruta, ou encontrou alguma maneira inesperada de explorar suas regras complicadas. Se for a primeira opção, significa que Brook conseguiu alinhar seus objetivos com os “sonhos originais” da Akuma no Mi.
Como explicou Vegapunk, as Frutas do Diabo nascem dos sonhos das pessoas. A Revive-Revive pode ter surgido do desejo de viver de alguém ou da vontade de trazer outra pessoa de volta à vida. Só por conseguir isso, no entanto, não dá para justificar totalmente o “despertar” da fruta na narrativa — mas, convenhamos, a Revive-Revive já é estranha o suficiente para começar.
Se Brook realmente despertou sua Akuma no Mi ao se tornar o Rei das Almas, então ele seria tecnicamente o primeiro Chapéu de Palha a alcançar algo assim. Mas, se não for o caso, talvez seus poderes tenham surgido simplesmente por ter passado tanto tempo no Reino dos Mortos, procurando seu corpo, o que significa que suas habilidades poderiam não ter nada a ver com a fruta.
É possível que Brook tenha desenvolvido suas habilidades por conta própria, fortalecendo sua alma durante mais de um ano no Reino dos Mortos, em vez de depender diretamente da Revive-Revive. Por isso, alguns fãs até sugerem que a fruta pode ter cumprido seu papel e, depois disso, reaparecido em algum outro lugar do mundo.
Essa análise abre espaço para entender melhor como as Akuma no Mi funcionam e ainda deixa a possibilidade de que outros personagens tenham sido revividos no universo de One Piece, sugerindo conexões com o Reino dos Mortos. Mas, independentemente de qualquer teoria, a Akuma no Mi de Brook continua sendo, de longe, uma das mais confusas — e fascinantes — de toda a série.
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