Os chefões de Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é uma grande melhoria na franquia

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom corrige um dos aspectos mais criticados de Breath of the Wild, referindo-se à tradição Zelda.

Os chefões de Legend of Zelda Tears of the Kingdom

Os chefões de Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é uma grande melhoria na franquia

Breath of the Wild desviou-se da fórmula tradicional de Zelda de maneiras inovadoras que tiveram um impacto duradouro não apenas na franquia, mas também nos jogos em geral. No entanto, nem todas essas mudanças foram igualmente bem recebidas, principalmente quando se tratava dos chefes do jogo. Em Breath of the Wild, as lutas épicas contra chefes dos jogos Zelda anteriores foram substituídas pelos Blight Ganons, um grupo de monstros chefes que compartilham um design visual e formato de batalha surpreendentemente semelhantes.

Tears of the Kingdom é uma sequência de Breath of the Wild. Contudo, podemos notar que também é uma referência à forma clássica da série Zelda, principalmente no que diz respeito às batalhas contra chefes. A maioria dos chefes são variações de monstros que apareceram nos jogos Zelda anteriores, oferecendo aos fãs um retrocesso nostálgico enquanto canalizam simultaneamente os momentos mais icônicos da série. Como tal, encontra um equilíbrio entre servir como uma continuação do BOTW e um retorno às raízes da franquia.

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Os chefões de Legend of Zelda: Tears of the Kingdom se derivam de inimigos anteriores da série

Tears of the Kingdom faz um excelente trabalho ao trazer de volta a sensação tradicional de chefes e masmorras temáticas, lembrando claramente o estilo característico de Zelda. Uma maneira de alcançar isso é através das batalhas contra chefes, que são referências sutis a inimigos presentes em jogos anteriores, como uma espécie de “ovo de Páscoa”. Embora Ganondorf e os Gleeoks sejam inimigos icônicos que retornaram em TOTK, os chefes principais de cada um dos templos do jogo também são extremamente interessantes.

Por exemplo, Colgera, o monstro baseado em gelo que reside no Templo do Vento de Rito, é claramente inspirado em Molgera de Wind Waker. Além disso, o Marbled Gohma do Templo do Fogo é uma nova versão do inimigo recorrente Gohma, presente em vários títulos de Zelda desde o primeiro jogo. O mesmo pode ser dito da Rainha Gibdo e Mucktorock, encontrados nos Templos do Relâmpago e da Água, respectivamente. Os Gibdos têm aparecido em quase todos os jogos Zelda desde o original, enquanto os Octorocks estiveram presentes em todos, exceto em Twilight Princess. Ao reinventar esses monstros como uma abordagem fresca aos inimigos clássicos de Zelda, TOTK transmite a sensação de um novo começo para a franquia, em contraste com a abordagem massiva que muitos associaram a BOTW.

Os novos Chefes resolvem um dos maiores problemas de Breath of the Wild

Tears of the Kingdom poderia ter seguido facilmente um conceito semelhante a Breath of the Wild. Ou seja, substituindo as Divine Beasts dos Sheikah por uma versão Zonai que fosse novamente infestada pelos Blight Ganons. No entanto, ao usar os chefes como referências aos jogos anteriores de Zelda, proporcionou uma variedade maior. Além disso, também despertou uma sensação nostálgica nos fãs da série.

É verdade que Breath of the Wild não era estranho a easter eggs em sua vasta versão em mundo aberto de Hyrule. Destacam-se a semelhança notável entre Lurelin Village e Outset Island de Wind Waker, assim como as Ruínas do Rancho, que têm uma distinta semelhança com Lon Lon Ranch de Ocarina of Time. No entanto, em Tears of the Kingdom, estender essa reverência à franquia para as batalhas contra chefes torna o jogo uma verdadeira carta de amor aos jogos Zelda tradicionais. Claro, isso embora sua jogabilidade ainda seja profundamente influenciada pelas grandes mudanças trazidas por seu predecessor. Enquanto todos os chefes em BOTW pareciam estranhamente similares, cada um em TOTK possui sua própria identidade. Dessa forma, tornam-se desafiantes e dignos de serem os oponentes finais de suas respectivas masmorras.

Embora os fãs antigos de Zelda possam argumentar que os templos de TOTK ainda não atingem o nível de experiência tradicional de exploração de masmorras de Zelda, as batalhas contra chefes são desafiadoras e interessantes de uma maneira que evoca os Zeldas antigos mais do que BOTW. Isso apenas mostra que, embora desviar-se da tradição em favor de conceitos mais modernos possa elevar uma série a um novo patamar, às vezes é necessário seguir a tradição. Isso não por preguiça ou medo da mudança, mas simplesmente porque acertaram da primeira vez. Você concorda? Conte para a gente nos comentários!

Austra Caroline
Come to the Dark Side. We have coffee with cookies! ☕ Sou Arqueóloga e estudante de História, com atuação como Educadora Patrimonial, onde busco preservar e compartilhar o valor do nosso patrimônio cultural. Além disso, sou redatora em sites voltados para conteúdo nerd, Geek e cultura pop, sempre explorando o universo da cultura geek com entusiasmo. Sou apaixonada por jogos de Hack & Slash, com destaque especial para a série Devil May Cry, que alimenta minha paixão pelo gênero. Nas horas vagas, também me dedico à escrita, onde expresso minha criatividade e amor pela narrativa.

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