Confira nossa review de Shieldmaiden: Remix Edition
FICHA TÉCNICA TÍTULO: Shieldmaiden: Remix Edition GÊNERO: Ação, Aventura, Indie DESENVOLVEDOR: Dumativa DISTRIBUIDORA: Dumativa DATA DE LANÇAMENTO: 5 de janeiro de 2023 IDIOMAS: PORTUGUÊS/INGLÊS PLATAFORMAS: XBOX One/XBOX Series X|S/Nintendo Switch |
Cativante. Esta é a melhor palavra para iniciarmos esta review de Shieldmaiden: Remix Edition, jogo de ação-plataforma 2D brasileiro desenvolvido pela Dumativa, estúdio responsável, entre outros projetos, pelo clássico A Lenda do Herói, sucesso na internet criado pelos irmão Marcos Castro e Matheus Castro.
Lançado originalmente para PC em 2020 (via Steam), a nova versão, atualizada e batizada de Remix Edition, está disponível para XBOX e Nintendo Switch desde o último dia 5 de janeiro.
Que tal saber mais sobre o jogo? Vamos a nossa review de Shieldmaiden: Remix Edition.
Sinopse de Shieldmaiden: Remix Edition
Em um futuro distópico e cyberpunk, um evento apocalíptico que ficou conhecido como o Cataclisma devastou a vida comum no planeta. Pouco se sabe sobre sua origem, exceto que afetou (ou acabou) com a vida de muita gente e causou uma verdadeira transformação caótica.
Na cidade de Modigard, uma jovem chamada Asta procura por sua irmã desaparecida, Roza, que deixou para ela um misterioso bracelete capaz de evocar um escudo energético. Com a ajuda de uma Inteligência Artificial chamada ROMIR, Asta deseja provar que sua irmã está viva e irá até as últimas consequências para encontrá-la.
Enredo de Shieldmaiden: Remix Edition
O jogo possui uma premissa bastante interessante. Sem muitas delongas, somos rapidamente apresentados a Asta, seu objetivo (a busca pela irmã) e sua relação com a inteligência artificial ROMIR — um dos pontos fortes do jogo, inclusive. São os diálogos entre a protagonista e sua iA que vão, aos poucos, nos dando mais detalhes do histórico de Asta e Roza (e do próprio ROMIR), além de serem pontuados com boas sacadas de humor e, em certos momentos, de certa nostalgia e mesmo melancolia.
A trama se revela também por seus vilões misteriosos, que deixam fragmentos sobre o que ocorreu no Cataclisma a cada encontro com Asta. E, em complemento, os itens secretos nos contam mais sobre Roza e aprofundam mais a relação dela com a irmã.
Ao mesmo tempo em que estes elementos são bem amarrados e tornam a narrativa dinâmica, bem entrelaçada ao ritmo do jogo (ágil), seria interessante conhecer mais a fundo estes personagens (e mesmo mais sobre o Cataclisma e todo pano de fundo). Shieldmaiden não é um jogo longo e quase não há cutscenes: poderia haver mais algumas (como flashbacks, por exemplo). E, em alguns momentos, as caixas de diálogo surgem em meio ao enfrentamento de inimigos — o que dificulta o acompanhamento do texto.
Ainda assim, o jogo consegue entregar uma excelente protagonista e um universo bastante promissor.
Jogabilidade e mecânica
Um dos pontos fortes de Shieldmaiden: Remix Edition é a jogabilidade e mecânica de jogo como um todo. A inspiração em Megaman não se vê apenas na estética, mas também nos controles. Para quem está habituado ao gênero, isso é ótimo.
Asta conta com uma série de movimentos rápidos e combináveis, utilizando seu bracelete/escudo: ataque combo à curta distância, arremesso do escudo (em todas as direções), dash, salto (com apoio de parede, limitado) defesa do escudo e, inclusive, a possibilidade de utiliza-lo para surfar raios e determinados tipos de inimigo. E, ainda, um poderoso especial que atinge todos os inimigos da tela (um “defense breaker”).
A combinação destes movimentos se torna cada vez mais fundamental à medida que o jogador avança, já que cada novo estágio recebe um grau de dificuldade maior. Isto é indispensável para a melhor exploração das áreas (como encontrar os itens secretos de Roza) e, principalmente, para enfrentar os chefes, que também vão escalonando em termos de dificuldade. Após certo tempo de jogo, a execução e combinação dos movimentos se torna natural e o jogador poderá desfrutar de todo dinamismo que Shieldmaiden proporciona.
Um ponto interessante do jogo é a “dificuldade opcional” que ele possibilita em alguns aspectos. Por exemplo, ao morrer, o jogador pode optar por retornar ao último checkpoint (sem limite de vidas) ou reiniciar desde o começo do estágio. Após o fim do jogo, também é possível retornar a todas as fases para explorá-las novamente.
Trilha Sonora e Gráficos
Seja dito, Shieldmaiden: Remix Edition é um jogo lindo que prima pelo que as aventuras 2D tem de melhor a oferecer com a capacidade proporcionada pela geração mais recente de consoles. Os gráficos são belos; toda estética cyberpunk ganha vida com muitas cores e elementos nos cenários e personagens com o melhor da pixel art. A animação de Asta e demais personagens também é muito bonita. E os efeitos do escudo, tão importante para o jogo quanto a própria protagonista, igualmente.
E a trilha sonora é puro synth pop: o jogo ganha um ritmo empolgante e constante, além de nostálgico, como manda um bom clássico de plataforma.
Conclusão do review de Shieldmaiden: Remix Edition
É extremamente prazeroso jogar um game tão competente e divertido sabendo que ele é brasileiro. Shieldmaiden: Remix Edition é uma excelente aventura, que entretém os amantes do gênero plataforma ou mesmo aquele que busca um jogo dinâmico e objetivo. Suas aproximadas 5 horas de jogo passam em um piscar de olhos.
Justamente por entregar o seu essencial de forma tão positiva, o jogo também deixa a sensação de que poderia ser ainda melhor. Seja no aprofundamento de sua trama, em uma maior variedade de cenários, inimigos e chefes ou em mais desafios exploratórios nas fases como um todo. No entanto, há uma enorme oportunidade de se explorar mais o universo iniciado neste jogo. Ficamos na torcida por mais aventuras de Asta e seu escudo!
E você, o que achou do review de Shieldmaiden: Remix Edition? Já conhecia o jogo? Não deixe de comentar!
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