Review Resident Evil 4 Remake: Compensa jogar?
Muitos fãs ainda consideram Resident Evil 4 um dos melhores jogos de todos os tempos e talvez o melhor do gênero survival horror. Originalmente, seu lançamento foi em 2005 e tornou-se mais famoso principalmente por introduzir a câmera over-the-shoulder, que revolucionou os jogos de tiro em terceira pessoa e inspirou muitos dos que se seguiram. O lançamento oficial de Resident Evil 4 Remake já chegou e fiz toda a questão de comprar ainda na pré-venda a versão deluxe – e por isso mesmo que as imagens e vídeos na review estão com a versão casual (ou emo) da Ashley e a versão vilão do Leon Scott Kennedy. Me perdoem, mas não resisti!
Vale começarmos relembrando que Resident Evil 4 original foi um título marcante que revolucionou o gênero survival horror com sua ênfase na ação e no gênero de tiro em terceira pessoa. Isso tudo foi graças à decisão da Capcom de abrir mão de ângulos de câmera fixos para um over-the-shoulder ponto de vista. Ou seja, a obra já consolidou seu status como um dos lançamentos mais importantes de todos os tempos, fazendo com que alguns questionem a necessidade de um remake. E compensou realmente esse remake de Resident Evil 4? Saiba tudo em nosso portal!
Você também poderá ler em nosso portal: Capcom lança anime de Resident Evil 4 para divulgação do remake
Ficha técnica
Desenvolvedora e publicadora: Capcom |
Diretores: Yasuhiro Anpo e Kazunori Kadoi |
Produtor: Yoshiaki Hirabayashi |
Lançamento: 24 de março de 2023 |
Gênero: Survival horror |
Plataformas: Microsoft Windows, PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series X/S |
Resident Evil 4 Remake para PlayStation 5 está disponível à venda via Amazon (clique aqui apara adquiri o seu) |
Trama de Resident Evil 4
Resident Evil 4 Remake manteve a trama original de Resident Evil 4 de 2005, com algumas pouquíssimas diferenças sutis. Após a destruição de Raccoon City em 1998, Leon S. Kennedy torna-se um agente do governo dos Estados Unidos após ser treinado pelo major Jack Krauser. Aqui, se passa seis anos após o desastre biológico de Raccoon City, de 1998, ou seja, em 2004. Leon é o protagonista que precisa resgatar Ashley Graham, filha do presidente dos Estados Unidos, em um vilarejo europeu.
Ao chegar, seus parceiros que estavam lhe dando carona são mortos pelos aldeões. Inicialmente, Leon fica sem entender nada. Posteriormente, descobre que a população local está sendo controlada pelo parasita Las Plagas e se comprometeram com o culto Los Illuminados. Toda essa bagunça foi causada principalmente graças ao Lorde Saddler, que constantemente usará seus parasitas para controlar Ashley e incapacitar Leon, os separando repetidamente. Antes mesmo de Leon e Ashley, o vilão já matou outras pessoas, incluindo jovens viajantes comuns. Durante o jogo, encontramos os corpos deles.
Nessa busca por Ashley, incluindo os encontros e desencontros dessa dupla de protagonistas, Leon se encontra com várias pessoas – além dos seus principais inimigos ali, claro. Ada Wong é sua antiga conhecida, que o ajuda algumas vezes, mas que Leon demora a compreender o que ela fazia ali exatamente. Ele também se reencontra com Krauser, que sequestrou Ashley por ressentimento contra o governo dos Estados Unidos por lidar com a “Operação Javier”. Desejando poder, Krauser dá bastante trabalho!
Resident Evil 4 realmente dá mais medo agora no Remake?
Uma promessa que achei relevante trazer aqui na review: Resident Evil 4 realmente dá mais medo agora no Remake? Acho que depende um pouco do ponto de vista. A produção prometeu vários sustos, mas não senti isso. O que senti foi que a produção aproveitou elementos que costumamos ver em obras de horror psicológico, mas pode depender do quão impressionável a gente é ou se temos medo de x ou y elemento. Há mais momentos escuros no jogo, em que precisamos lidar com os oponentes justamente sem enxergar muito bem. Pode ser tenso para quem odeia escuro, por exemplo.
Outro detalhe é que há monstros e inimigos novos. Um exemplo é o sujeito que fica com máscara de porco e com armas gigantescas que poderiam variar, mas normalmente eram metralhadoras. Eu senti a falta de um boss antigo, mas só também. Era um bicho chato absurdamente, mas que eu gostaria de ter visto. Poderia ter sido aterrorizante. Se não me falha a memória, lutamos com ele assim que chegamos na ilha no original de 2005, mas aqui não tinha.
Minha real e única agonia durante todo o remake é essa vibe Silent Hill que tentei resgatar nas capturas de tela desse tópico (e eu deveria ter feito até vídeos da cena). Eu estava numa agonia terrível na cena e minha mãe chegou e falou “mas não são apenas manequins atrás do Saddler? Pra que isso tudo?”
Quando ela notou que eram PESSOAS (e no plural mesmo) o tempo inteiro com um pano branco cobrindo o rosto e uma corda no pescoço, ela nem aguentou ficar reparando por muito tempo. Parecia que era a gente sufocando também.
Luis Sera
O jogo original é repleto com momentos e personagens memoráveis, mas há alguém que finalmente teve um pouco do tempo de tela que merecia: Luis Sera. Entre as poucas mudanças em Resident Evil 4 Remake, essa certamente foi a minha mudança favorita. No original, o personagem morre antes de chegar nos últimos dois terços da trama. Mais especificamente, Krauser é seu assassino. O que é triste, pois ele era um cientista que descobriu muita coisa importante.
Isso foi uma oportunidade sensacional para explorar o personagem e simpatizarmos mais com sua história. Já sabíamos um pouco de tudo o que ele tinha aprontado, ao trabalhar para a Umbrella e tudo a mais, mas aqui compreendemos melhor até o porque dele querer tanto ajudar Ashley e Leon. O seu arrependimento em ter trabalhado para a Umbrella Corporation era sincero. Além disso, seu charme laissez-faire e humor contido fazem muita falta como contraste carismático para o comportamento excessivamente sério de Leon.
E sinceramente? Aqui, em Resident Evil 4 Remake, sua morte acabou sendo muito mais triste e meu coração não estava devidamente preparado para isso. Nunca quis tanto chorar por causa de um jogo. E, em suma, acredito que citei os principais pontos da trama do jogo. Vamos para jogabilidade e mecânicas?
Jogabilidade e mecânicas
O jogo permanece com uma jogabilidade e mecânicas similares ao jogo original de 2005: modo um jogador, em terceira pessoa, survival horror que você precisa encontrar balas para as suas armas no decorrer do caminho, às vezes encontrar e negociar com o mercador. Com o mercador, você ainda pode comprar várias armas novas, o spray de primeiros socorros, vender as joias que encontrou pelo caminho e turbinar as armas.
O maior problema na minha opinião: agora a faca quebra e precisei repará-la várias vezes com o mercador. É uma grande tristeza para quem gostava de matar uma boa parcela dos inimigos na base da faca. Sei que provavelmente a maioria achará graça disso, mas eu acabei morrendo muito mais vezes porque as facas quebravam. Me senti meio noob e o meu eu adolescente que zerava Resident Evil na maior facilidade sentiria vergonha do meu eu atualmente. De qualquer forma, nada como ver pessoalmente como estão os gráficos e jogabilidade, certo? Você pode assistir a um vídeo de gameplay que fiz, logo abaixo:
Além disso, outro importante detalhe é que há uma quantidade maior de puzzles. Sabe aqueles quebra-cabeças do jogo original? Relaxe, pois eles se repetem aqui e há o dobro deles também. Alguns, podem ser mais difíceis que os outros, e maioria deles é de suma importância para avançarmos no jogo.
Jogo bonito, jogo formoso, jogo bem feito
Sim, dá para usarmos o meme do Seu Madruga de Chaves para falarmos sobre os gráficos e do remake de modo geral: Jogo bonito, jogo formoso, jogo bem feito. Pelo Facebook, eu vi algumas críticas do pessoal quanto aos gráficos, mas não vi nada que eu pudesse criticar em relação a isso. Olha que eu sempre reclamo aqui no Meta Galáxia quando o jogo é brilhante em exagero e atrapalha a gente enxergar, mas realmente não vi dificuldades no remake. A gente enxerga tudo perfeitamente – incluindo os personagens que estão muito mais bonitos agora e compensou todo o dinheiro que gastei nesse jogo.
Compensa jogar?
Se você gostou de Resident Evil 4 de 2005 ou então está entrando nesse universo agora, provavelmente está cogitando ainda se compensa comprar o novo remake. Sim, compensa bastante jogar. É a mesma diversão, mas com tudo aprimorado para termos ainda mais diversão em uma obra linda e sensacional. Além disso, senti de fato que alguns elementos da história tiveram um pouco mais de desenvolvimento. Luis Sera é um exemplo. Outra questão é vermos mais pessoas, mesmo que mortas, no local. Antigamente, eu achava estranho aquele local na Europa ser tão isolado, mas agora vemos muito mais coisas acontecendo!
Onde achar todas as armas de Resident Evil 4 Remake?
Como no Resident Evil 4 original, Leon só pode obter certas armas visitando o Mercador, cujo inventário se expande conforme ele avança no jogo. No entanto, o remake introduz equipamentos adicionais no enredo, o que pode ser vantajoso para quem busca o desafio de concluir o jogo sem comprar do vendedor.
Além disso, há outro troféu disponível que pede que o usuário obtenha todas as armas, desde as básicas até as especiais. Esteja você buscando esse feito ou apenas atrás de todas as armas, confira onde encontrar todas as armas de Resident Evil 4 Remake: Onde achar todas as armas de Resident Evil 4 Remake?
Obrigada por ler até aqui! Você sabia que o portal Meta Galáxia possui muitas resenhas e análises? Se procura por mais jogos legais, então leia algumas de nossas últimas publicações: Review Resident Evil 4 Remake e Review Diablo IV: O que achamos do novo lançamento da Blizzard?? Também não poderia faltar Review de Affogato, o RPG estratégico de anime e magia! Além disso, também temos Análise de The Quarry, o mais novo jogo eletrônico de suspense interativo, Review de Sunshine Manor: O que achamos do novo jogo de terror da desenvolvedora Fossil Games e Análise de Rogue Lords, o roguelike sombrio que nos convida a jogar com vilões! Além disso, você também pode ler a nossa matéria: Critérios – Como fazemos Críticas e Análises.