Tolkien (Filme 2019) – Resenha

Vale a pena assistir, mas Tolkien merecia mais!

Tolkien: Bem Longe de Casa

Tolkien (Filme 2019), chega em 2019 para contar a história daquele que podemos considerar o maior escritor de fantasia que já pisou ou viveu no planeta.

O autor da saga da terra-média, criador de línguas fictícias únicas e seres extraordinários, é retratado finalmente em uma produção de Hollywood, pelo estreante diretor finlandês Dome Karukoski.

O filme, claro, carrega uma expectativa gigantesca principalmente pelos conhecedores das obras de J.R.R. Tolkien, mas deixa um pouco a desejar.

Tolkien não só merece um filme grandioso a altura de suas obras, mas principalmente a altura de sua história de vida, que é transmitida de forma simples nesse filme.

Tolkien: Bem Longe de Casa

Em Tolkien (Filme 2019), a narrativa se dá intercalando flashes de Tolkien na Primeira Guerra Mundial (sim, ele esteve lá e sobreviveu), sua infância, adolescência e a fase adulta. O protagonista teve uma vida com muitos desafios desde pequeno, perdeu sua mãe para uma doença que nem mesmo se conhecia, por não ter dinheiro para pagar um médico. Orfão muito novo, Tolkien foi separado de seus irmãos e acabou acolhido por uma senhora que bancou seu sustento e estudos, Mrs. Falkner (Pam Ferris, “Matilda”). O ainda jovem e futuro escritor era muito inteligente, um prodígio letrado em vários idiomas, conseguiu fazer amizade rapidamente com Robert Gilson (Albie Marber, da série “Outlander”), Geoffrey Smith (Adam Bregman, da série “Genius”) e Christopher Wiseman (o novato Ty Tennant). Juntos, eles formaram uma forte amizade, como em “A Sociedade dos Poetas Mortos”, veja bem uma SOCIEDADE.

Tolkien: Bem Longe de Casa

Na sua fase de adolecente para adulto, o protagonista passa a ser interpretado por Nicholas Hoult (O fera de X-Men “Primeira Classe” e “Apocalipse”). E assim começamos a entender o lado amoroso da vida de Tolkien e a conhecer as dificuldades na vida acadêmica, como quase ser expulso da faculdade.

Tolkien: Bem Longe de Casa

O romance com Edith Bratt (interpretada por Lily Collins) passa por altos e baixos, com situações bem corriqueiras para a época. Ronald (Tolkien) sofre muito, mas também aprende muito com as dificuldades que acabam moldando o seu caráter. Ao meio de uma Primeira Grande Guerra, sofrida e cheia de perdas para o protagonista, em meio a dificuldades financeiras e um grande amor, vemos nascer sua primeira grande criação, “O Hobbit“, mas passa longe de detalhes.

Tolkien: Bem Longe de Casa

Vale ressaltar os flashs da guerra em que aparecem “referências” a Sauron, Dragões (Pode ser o Smaug pois foi o primeiro que criou, em O Hobbit) e os Nazgul.

É muito gratificante conhecer “um pouco” da história desse autor tão importante para nós, mas é um pouco decepcionante que o filme não tenha ganhado tanta importância e nem tanto capricho como deveria. Suas obras são marcos da fantasia, geraram filmes épicos que marcaram a história do cinema com o maior número de oscars arrematados, essa cinebiografia merecia algo muito melhor!

Tolkien: Bem Longe de Casa

TODAVIA, vale conferir Tolkien (Filme 2019), afinal não é um filme de se jogar totalmente fora, é interessante conhecer a história, mesmo que mantendo distância da GRANDIOSIDADE de J.R.R. Tolkien. Confira nossas resenhas de filmes.

ANÁLISE CRÍTICA - NOTA
Tolkien (Filme 2019)
Publicitário e "marketeiro digital" de profissão, desenhista e ilustrador totalmente amador. Palmeirense, amante de basquete, admirador da cultura japonesa, viagens e Coca-Cola. Vale dizer que considero videogames a arte mais completa que existe.
tolkien-2019-filmeA cinebiografia de J.R.R. Tolkien vale a pena pela curiosidade, mas fica muito longe da grandiosidade do escritor.

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