Powerbomb! Faça uma Superbomba é daquelas HQs que já chegam com os dois pés no peito — e o coração na mão. Criada por Daniel Warren Johnson, o mesmo talento por trás de obras como Murder Falcon e Extremity, essa belezinha faturou o cobiçado Prêmio Eisner de 2023 como Melhor Quadrinho para Adolescentes — e com total justiça, viu?
A trama gira em torno da Lona Rosa de Aço, uma garota que sonha alto: ela quer brilhar nos ringues da luta livre profissional. Mas tem um detalhe que pesa: sua mãe foi simplesmente a maior lutadora de todos os tempos. É como tentar entrar no palco com um holofote gigante apontando pra quem veio antes de você. E, claro, isso afeta Lona de um jeito que vai muito além dos treinos.
Só que aí a história dá uma guinada totalmente maluca — e genial. Do nada, surge um necromante fissurado por wrestling, que faz uma proposta impossível de ignorar: entrar no torneio mais insano, brutal e épico de todos os universos existentes. Isso mesmo, não é só uma luta por cinturão… é um torneio onde o risco é real e as emoções são levadas ao extremo.
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O que começa como uma jornada de superação e homenagem à mãe, logo se transforma numa explosão de combates surreais, personagens carismáticos e momentos que vão do grito empolgado ao nó na garganta. Tudo isso com uma arte absurda de linda, cheia de dinamismo, cores vibrantes e cenas de luta que parecem sair da página.
Mas não se engane: Powerbomb! Faça uma Superbomba não é só porradaria estilosa (embora isso também tenha de sobra). É uma história sobre luto, legado, identidade e como seguir em frente quando o mundo inteiro parece te desafiar. Johnson manda ver num roteiro emocionante e sincero, que equilibra perfeitamente adrenalina com coração.
Se você curte luta livre, HQs com energia de sobra, personagens fortes e uma narrativa que te pega de jeito, essa HQ é leitura obrigatória. Powerbomb! é mais do que uma homenagem aos ringues — é um grito de guerra cheio de alma, emoção e suor.
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