Heartstopper reflete a realidade de ser um adolescente LGBT+
Heartstopper, uma série baseada na aclamada graphic novel de mesmo nome de Alice Oseman, é uma adorável história de amor LGBT+. Segue os adolescentes enquanto eles chegam a um acordo com sua identidade enquanto exploram seus primeiros amores. Também lança luz sobre as lutas que os adolescentes LGBT+ enfrentam em relação ao bullying e à homofobia. Entenda como Heartstopper reflete a realidade de ser um adolescente LGBT+! Cuidado, pois pode haver leves spoilers da série ou dos quadrinhos! A primeira temporada de Heartstopper está disponível para transmissão na Netflix. Nós também temos resenha da HQ! Está na dúvida se realmente compensa ler? Se sim, então confira em nosso portal: Heartstopper (Vol. 1 e 2) – Resenha
Sobre o que se trata Heartstopper?
Acho válido começarmos trazendo brevemente sobre o que se trata Heartstopper. Charlie é um estudante de ensino médio de 14 anos muito ansioso e abertamente gay da Truman Boys School. Ele começa a se apaixonar por Nick, que faz parte do time de rugby e é visto como o melhor atleta. Charlie rapidamente desenvolve uma queda por ele, mas ele acha que Nick é heterossexual, o que o faz questionar seus sentimentos. Ele logo percebe que Nick também gosta dele romanticamente, e depois de superar alguns obstáculos, eles começam a namorar. A maior parte da série se concentra em Nick e Charlie, que é uma versão mais saudável do relacionamento de Rue e Jules em Euphoria, mas também revela as realidades de ser um jovem abertamente LGBT+.
O bulliyng é uma das maiores questões
No primeiro episódio, “Meet”, diz-se que Charlie foi fortemente intimidado no ano em que se assumiu. Outros alunos o agrediam verbalmente, dizendo coisas como “não é realmente bullying”, “ele pediu” e que ele era “nojento”. O bullying teve um efeito prejudicial na saúde mental de Charlie, pois ele se tornou retraído e distante de seus amigos e familiares. Charlie felizmente teve a ajuda do professor de arte Sr. Ajayi, que lhe proporcionou um espaço seguro para falar sobre os problemas que estava enfrentando. O Sr. Ajayi também faz parte da comunidade LGBT+, o que significa que ele tinha uma compreensão única do que Charlie estava passando. No entanto, nem todos os alunos são afortunados nesse sentido.
Tara e sua namorada Darcy frequentam a Higgs, uma escola só para garotas. Eles sempre se apresentavam como “melhores amigos” quando na verdade estavam namorando. Tara decide que quer contar aos outros que é lésbica e faz um post sobre isso no Instagram. No entanto, ela logo começa a receber comentários homofóbicos online e pessoalmente. Quando Tara ouvia esses comentários na escola, muitas vezes um professor estava por perto, mas eles ignoravam o abuso verbal. Tara até comenta como sua professora de música parece ser a única na escola que não sabe que elas são lésbicas e, como resultado, desconhece o assédio que elas estão enfrentando.
Isso aponta para Higgs e Truman não terem espaços seguros, funcionários da escola treinados ou o uso de linguagem inclusiva para fazer com que os alunos LGBT+ se sintam bem-vindos e apoiados. Esta é muitas vezes uma realidade em muitas escolas, onde os alunos não são informados sobre a existência de indivíduos LGBT+ e os professores não têm o conhecimento e as estratégias necessárias para acabar com o bullying. A educação LGBT+ nas escolas e a proibição de livros que exploram a sexualidade é atualmente um tema controverso, pois um superintendente escolar do Texas removeu livros LGBT+ de sua biblioteca escolar.
No episódio 7, “Bully”, Charlie recebe comentários homofóbicos do valentão da escola, Harry Greene. Quando Nick sai para se desculpar pelo comportamento de Harry, ele diz que está bem porque já está acostumado com isso. Com o tempo, os jovens LGBT+ começam a internalizar esses comentários nocivos, como Charlie fez, o que começa a afetar seu dia a dia. Heartstopper retrata com precisão as provações e tribulações do amor jovem, ao mesmo tempo em que demonstra o quão desafiador pode ser ser um adolescente lutando com sua identidade em um mundo amplamente heteronormativo.
Trailer oficial
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