Dragon Ball Super 67 – A conclusão e… | Análise

Antes do fim do ano, Dragon Ball Super 67 encerra a saga que durou todo 2020 com a clássica comemoração após derrotar o vilão. Cheio de clichês e pouca novidade, a saga Moro trouxe o que Dragon Ball sabe fazer, mas parece que faltou um pouco de coragem. Enfim, vamos ao capítulo em si e deixamos a análise da saga para quando (se) sair em anime.

Início do Capítulo

Logo no início, todos vão até Goku abracá-lo e comemorar a vitória. Fica, onde estava o corpo de Moro, uma cratera, que é importante para o fim do capítulo. É sempre engraçado ver as diferentes reações, já que Picccolo e Vegeta ficam ao longe, mas somente o Namekuseijin sorri para a vitória. Vegeta questiona Goku sobre a energia que ele utilizou para criar seu corpo de Ki, e Goku diz que na hora certa saberão de onde veio. Imagino eu que Goku tenha notado de quem era, mas quer manter Uub em segredo por enquanto.

Depois, vemos o Daikaioshin conversando com Uub. Confesso que no capítulo anterior tive a impressão de ser um espírito ou algo parecido e fiquei confuso, já que Uub é a reencarnação do Kid Buu que não tinha o Kaio em seu corpo. Mas, descobrimos que era o corpo de Majin Buu que foi até lá. Devidamente inserido e agora participando ativamente da série, acredito que seja uma boa hora para trazer o personagem de vez, nem que seja necessário um retcon com o final do Z – onde Goku viaja para treiná-lo.

Após isso, temos toda aquela cerimônia clássica de comemoração, personagens voltando para seus lares e, claro, geral sendo revivido pelas esferas. É chato, depois de tantas sagas, ficar repetindo, mas o ar de despreocupação com mortes e destruição se tornou tão grande que chega a irritar. A banalização da morte é um efeito que atinge séries e HQs há algum tempo, mas nos animes não era um problema. Bem, Dragon Ball ta dando uma premissa bem perigosa para que seja algo comum.

Comemoração e retorno de Merus

Por falar em banalização da morte, nem mesmo o sacrifício de um anjo, que aparecia algo irreversível, se manteve. Era o grande ar de novidade nesse quesito, um personagem novo e carismático se sacrificando pela vitória e continuando morto! Claro que soava mais como uma conveniência introduzir um personagem que serviria somente de sacrifício ao invés de matar um rosto conhecido, mas pelo menos tínhamos uma consequência.

A explicação para o retorno de Merus é aceitável ainda assim, já que revivê-lo como um humano é algo que obviamente Daishinkan é capaz de fazer. Fica como curiosidade a intenção de se sacrificar do Supremo Kaioshin que ‘comoveu’ Daishinkan. O personagem, aliás, mantém sua imponência sempre que aparece e seu rosto sério da a impressão de que irá descer o laço em todo mundo. Mas, aos poucos, com perdões e mais perdões, está perdendo toda moral de sua primeira aparição. Depois, ele diz que irá punir todos pela falha com Merus e dai em diante é só comédia e da boa, com dois deuses servindo de cavalinho para os Zeno’s. Os guardas dele de férias bebendo em águas termais também é hilário. Fica só o detalhe de que Daishinkan mencionou os guardas como seus funcionários, indicando o nível de força deles abaixo do seu.

Granola e 73

Dragon Ball Super 67 se encerra já encaminhando a próxima saga, afastando qualquer teoria de encerramento do mangá por enquanto. É ótimo utilizarem elementos da saga de Moro como o 73 para isso, já que a sensação de continuidade e fluides é muito maior, não ficando aquela coisa de que cada inimigo esperava o outro ser derrotado antes de aparecer. Aparecer dos ‘OG’ serem extremamente problemáticos com sua capacidade de absorver e conter poderes, Granola parecia interessado somente no 73 por ter absorvido poderes de um anjo. Lembrando que foi dito que ele só manteria estes poderes por 30 minutos.

Enfim, apesar de Freeza ser o imperador do universo, fica sempre a possibilidade da tecnologia avançar além de seus poderes e dai surgirem novos inimigos – como foi na saga cell. Aliás, assim como a saga Moro trouxe muitos elementos parecidos com a de Freeza, talvez a saga de ‘Granola, o Sobrevivente’ – como foi nomeada – se assemelhe a de Cell. Podemos ter o retorno do vilão? Duvido muito, mas tudo é possível a essa altura – lembrando que os Cell Jrs. ainda estão vivos.

Quem quiser saber quem sou, olha para o céu azul...Amante de infinitas coisas, desde animes, games, filmes, séries, música, futebol, literatura...Toda e qualquer uma dessas artes, mas, principalmente, a escrita, que torna minhas palavras imortais igual ao meu tricolor!

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