Resenha da 3ª temporada de Tokyo Revengers

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Resenha da 3ª temporada de Tokyo Revengers

Tokyo Revengers, mangá criado por Ken Wakui, teve origem no Japão e é publicado na revista Weekly Shōnen da Kodansha desde março de 2017. No Brasil, o mangá foi lançado pela JBC, com capítulos digitais sincronizados com os lançamentos japoneses. A querida série também foi adaptada para anime pela Liden Films, que estreou em abril de 2021 e recebeu imensa popularidade dos fãs. O sucesso de Tokyo Revengers foi tamanho que agora foi renovado para uma 3ª temporada, que estreou junto a Temporada de Outono de 2023, na plataforma de streaming Star+! Aqui estamos com a resenha da temporada. Cuidado, pois há spoilers!

Nas páginas do mangá de Ken Wakui, os leitores são presenteados com um extenso e cativante arco de história conhecido como o Arco Tenjiku. Abrangendo do capítulo 122 ao 186, esta narrativa se desenrola com grandeza, proporcionando amplas oportunidades para mergulhos profundos em enredos intrincados e reviravoltas inesperadas. Na adaptação do anime, os espectadores são levados a uma jornada emocionante através do quinto e mais extenso arco de história até agora.

Os fãs de Tokyo Revengers, a série em mangá escrita e ilustrada por Ken Wakui, também podem conferir em nosso portal:

A 3ª temporada de Tokyo Revengers

Tokyo Revengers

Aqui, vemos novamente Takemichi Hanagaki como um viajante do tempo incansável, empenhado em aprimorar suas habilidades e impedir que Kisaki concretize seus planos maquiavélicos. Simultaneamente, uma gangue misteriosa de Yokohama, conhecida como Tenjiku, está fazendo de tudo para realizar uma missão audaciosa: a desmantelação de todas as facções do temível Toman. Seu objetivo último é possuir o posto de principal organização criminosa no país. Shuji Hanma e Kisaki, exilados da Toman, agora conspiram junto à gangue Tenjiku, liderada por ninguém menos que Izana Kurokawa, o irmão de Mikey.

Izana Kurokawa

Izana Kurokawa

É uma coisa estranha, mesmo. Izana Kurokawa, ex-líder da 7ª Geração dos Dragões Negros, simplesmente odeia Mikey. Por que? Pois, supostamente, Mikey roubou toda a atenção e afeto de seu irmão mais velho, Shinichiro Sano. Além disso, Izana não gostou de saber que Shinchiro criou a gangue dos Dragões Negros principalmente pelo Mikey. O mais engraçado é que até o presente momento, Mikey sequer foi o líder dos Dragões Negros, mas Izana sim.

A gente tenta compreender parte de sua raiva. Izana foi abandonado quando criança, crescendo em um abrigo para jovens. A sua irmã Emma foi adotada pela família Sano, então sequer tiveram muito contato após o abandono. Sentindo-se deslocado e sem um lugar para chamar de seu, Izana mergulhou na solidão e crueldade, abraçando a ideia de criar um “reino”. Ele escolheu o caminho da delinquência como meio para alcançar essa visão, fundando a Geração S-62 e transformando os Dragões Negros em uma organização brutal no processo.

O problema? Como líder de Tenjiku, Izana mostra pouca ou nenhuma consideração por amigos ou inimigos, vendo seus próprios homens como meras ferramentas descartáveis. Então, mesmo quem admira bastante o líder, acaba sofrendo muito em suas mãos e dificilmente recebendo um mínimo de gratidão. Um exemplo é Kakucho, que mesmo sendo amigo de infância de nosso “herói bebê chorão” Takemichi Hanagaki, preferiu seguir os passos de Izana. E tantas vezes que a gente sentia Kakucho sendo esnobado….

Falta de aviso que não foi

Takemichi Hanagaki

Acho que podemos sim comentar que “Falta de aviso que não foi”. Desde que nosso “herói bebê chorão” Takemichi encontrou Kakucho, ele sempre falava que algumas pessoas ali eram um completo problema. Afinal, antes mesmo de conhecer Izana pessoalmente, ele precisou voltar do futuro com urgência: Takemichi e Naoto Tachibana foram assassinados no futuro. A dupla problemática que assassinou o policial e o viajante do tempo? Shuji Hanma e Kisaki, sempre sendo os problemas – embora nosso herói foque na parte do Kisaki.

Claro, acontece muita coisa nesse Arco, muitas delas fazendo o ódio pelo Kisaki e pelo Izama crescerem. Para começar, Izama autorizou Kisaki assassinar Emma, para que isso afetasse diretamente o Mikey (e afetou Draken absurdamente também). E graças a esta autorização em assassinar a própria, o próprio Kisaki comentou algo sobre o rapaz de cabelos platinados ser tão cruel quanto ele próprio. Contudo, para a felicidade de Kisaki, Izama sabia que não era tão inteligente e estrategista. Nisso, acabou autorizando Kisaki a manipular toda a gangue, mas desde que fizesse Mikey sofrer no processo.

Graças a infeliz morte de Emma, Toman quase não foi para o encontro com a Tenjiku, na data marcada para a briga entre as gangues. Pelo incentivo de Takemichi, acabaram indo ao confronto. Alguns membros da Toman não apareceram muito na 2ª temporada do anime, mas voltam para as telas, para um melhor desenvolvimento. Além disso, também apareceu personagens novos como os gêmeos Smiley e Angry. O problema desse confronto é que os membros da Tenjiku não tinham o mínimo de dó em levar armas. Os membros da Toman apanharam absurdamente até a chegada de Mikey e Draken. Depois, ainda presenciaram tiroteio graças ao maluco do Kisaki – que acabou matando Izama no processo.

Ao tentar fugir desta situação maluca com Hamna, acaba que Kisaki é perseguido por Draken e Takemichi. Draken consegue deter Hamna por um tempo, enquanto o herói bebê chorão continua perseguindo Kisaki por muito mais tempo, descobrindo que Kisaki sempre matava Hinata em todos os futuros possíveis, simplesmente por não saber levar um fora – até que Kisaki fosse atropelado em um caminhão e morresse. Contudo, mesmo com a morte de Kisaki, o nosso herói sente que ainda há algo errado…

A 3ª temporada de Tokyo Revengers demonstrou uma melhoria notável em relação às anteriores, proporcionando uma experiência mais envolvente e emocionante para os espectadores. A adaptação do Arco Tenjiku do mangá de Ken Wakui trouxe uma narrativa mais complexa e intrigante, adicionando camadas significativas à trama. Os desenvolvimentos dos personagens foram bem explorados, aprofundando suas motivações e relações de maneira satisfatória. Embora o anime ainda não alcance o status de excelente, a terceira temporada certamente mostrou um avanço positivo, conquistando os fãs com reviravoltas cativantes e uma execução mais competente da história.

Trailer oficial

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ANÁLISE CRÍTICA - NOTA
3ª temporada de Tokyo Revengers
Austra Caroline
Come to the Dark Side. We have coffee with cookies! ☕ Sou Arqueóloga e estudante de História, com atuação como Educadora Patrimonial, onde busco preservar e compartilhar o valor do nosso patrimônio cultural. Além disso, sou redatora em sites voltados para conteúdo nerd, Geek e cultura pop, sempre explorando o universo da cultura geek com entusiasmo. Sou apaixonada por jogos de Hack & Slash, com destaque especial para a série Devil May Cry, que alimenta minha paixão pelo gênero. Nas horas vagas, também me dedico à escrita, onde expresso minha criatividade e amor pela narrativa.
resenha-da-3a-temporada-de-tokyo-revengersA terceira temporada de Tokyo Revengers demonstrou uma melhoria notável em relação às anteriores, proporcionando uma experiência mais envolvente e emocionante para os espectadores. A adaptação do Arco Tenjiku do mangá de Ken Wakui trouxe uma narrativa mais complexa e intrigante, adicionando camadas significativas à trama. Os desenvolvimentos dos personagens foram bem explorados, aprofundando suas motivações e relações de maneira satisfatória. Embora o anime ainda não alcance o status de excelente, a terceira temporada certamente mostrou um avanço positivo, conquistando os fãs com reviravoltas cativantes e uma execução mais competente da história.

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