The Last of Us da HBO: Resenha do Episódio 01 “When You’re Lost in the Darkness”

Bella Ramsey como Ellie em The Last of Us da HBO
Bella Ramsey como Ellie em The Last of Us © HBO

The Last of Us da HBO: Resenha do Episódio 01 “When You’re Lost in the Darkness”

The Last of Us, uma das séries mais aguardadas dos últimos anos, já está recebendo a sua transmissão oficial pela HBO, rede de televisão premium americana. A produção também ficará disponível via HBO Max, plataforma de streaming da HBO. Desde seu primeiro anúncio, a série tem sido um dos lançamentos mais aguardados por fãs de produções de terror e zumbis, assim como os pelos fãs da famosa franquia de jogos eletrônicos criada por Neil Druckmann, desenvolvida pela Naughty Dog e publicada para PlayStation. Dito isso, então que tal trazermos a resenha do Episódio 01 de The Last of Us da HBO: “When You’re Lost in the Darkness”! Cuidado, pois há spoilers!

Considerando as mais de 171 mil votações no IMDb, também conhecida como Internet Movie DatabaseThe Last of Us recebeu uma pontuação positiva de 9,2 (do total de 10 estrelas). Certamente, uma nota sensacional, não é mesmo? Boa parte disso é porque os criadores da série prometeram que a adaptação ficaria fiel ao game e estão cumprindo! A narrativa se passa se passa 20 anos após um surto bizarro do fungo cordyceps que desencadeou que parte da humanidade se transformasse em zumbis. Agora, eles são chamados de Infectados. Os protagonistas são Joel Miller (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey), que entram em uma aventura de cruzar os Estados Unidos. Contudo, misteriosamente, a garota é imune ao surto.

the last of us

Ficha técnica

Criação: Neil Druckmann e Craig Mazin
Baseado na franquia de jogos da Naughty Dog
Gênero: terror pós-apocalíptico
Data de estreia: 15 de janeiro de 2023
Onde assistir: HBO Max

Sinopse oficial de The Last of Us:

A HBO apresenta uma série pós-apocalíptica inspirada no aclamado videogame que segue a jornada brutal e angustiante de um homem cínico e uma garota de 14 anos enquanto cruzam os Estados Unidos, dependendo apenas um do outro para sobreviver.

HBO Max

Episódio 01 de The Last of Us: “When You’re Lost in the Darkness”

Nico Parker como a personagem Sarah Miller em The Last of Us da HBO
Nico Parker como a personagem Sarah Miller em The Last of Us da HBO

Vinte anos após um surto fúngico devastar o planeta, os sobreviventes Joel e Tess recebem uma misão que pode mudar tudo.

HBO Max

Tudo começa alguns anos do surto de fungos que devastou o planeta. Para começar, a introdução nos remete a meados dos anos 1960, com um cientista em um debate na televisão, abrindo com uma descrição não convencional de quão perigosa seria uma infecção fúngica, prevendo um surto mundial mesmo antes da rolagem dos créditos de abertura. Conforme Washington Post, o criador da franquia Neil Druckmann ficou fascinado com a série de documentários da BBC, Planet Earth, que mostrava insetos sendo infectados por fungos. Mais especificamente, a obra trás o fungo cordyceps. Contudo, The Last of Us aborda a parte mais aterrorizante de uma pandemia que não é só a parte dos zumbis.

Quando a pandemia começa, Joel estava com sua filha e seu irmão vivendo uma vida completamente comum, até que o terror começou. Joel e seu irmão Tommy buscaram Sarah em casa, a colocaram no carro e deram um jeito de ir embora do lugar, na expectativa de encontrarem um local seguro.

Série torna uma cena do jogo mais dolorosa

Joel e Sarah de The Last of Us
Joel e Sarah. Reprodução: The Last Of Us / Naughty Dog

A morte de Sarah no programa não é diferente do do jogo eletrônico da Naughty Dog, mas os eventos que levaram à sua morte são mais centrais para o programa. O jogo começa na noite do aniversário de Joel, quando Sarah percebe que está se aproximando da meia-noite e presenteia Joel com um relógio novinho em folha. Horas depois, entretanto, os dois estavam correndo pelas ruas de Austin, e Sarah acabou sendo baleada e morta por um soldado que havia recebido ordens de matar os dois. Em uma cena muito emocionante, Joel desmorona enquanto a segura em seus braços antes que ela morra.

Embora Joel raramente mencione Sarah após o salto no tempo, a morte dela o segue. Ele ainda usa o relógio agora quebrado que ela lhe deu e reage negativamente quando as pessoas falam sobre ela. Os jogadores não tiveram problemas em simpatizar com Joel mais do que com Sarah, uma das muitas vítimas da noite. A triste realidade é que ela nunca teve a chance de abrir caminho no mundo pós-apocalíptico. Diante dessa situação, então os jogadores passam a primeira hora do jogo sobrecarregados pela dor e pelas emoções de uma garota que mal conhecem.

Ao contrário do pouco tempo de Sarah no jogo, a série coloca mais ênfase em sua história de fundo. Sarah era uma garota comum que morava com o pai, tinha um bom relacionamento com o tio Tommy e tinha amizade com a vizinhança. O dia em que o surto aconteceu foi o aniversário de Joel – um fato trágico, sabendo que o dia em que Joel comemorou sua vida foi o dia em que perdeu sua filha – e ela fez de tudo para garantir que ele tivesse um dia especial. Mesmo tendo que se defender às vezes, ela entende o estresse que Joel está sofrendo em um trabalho exigente e quer alguém para tornar seu próprio aniversário especial também.

A morte de Sarah

Depois da escola, ela segue para a cidade, definitivamente perigosa com o surto. Ela se esforça para consertar o relógio dele na loja de penhores e depois passa um tempo com uma vizinha, o que ela obviamente não quer fazer, mas faz de qualquer maneira porque ela é muito simpática. Quando a pandemia se tornou oficialmente uma realidade, tudo finalmente mostrou o quão inocente ela era. Em meio ao caos da cidade, Joel mostra que está disposto a fazer tudo!

Sarah acaba sendo assassinada por um soldado dói mais porque os espectadores conseguem ver o quão inocente ela realmente é. Claro, o jogo também mostra isso, mas Sarah agora é uma desenvolvedora da série. Ela tem uma personalidade, medos e desejos – então, quando ela morre nos braços de seu pai, tudo isso não significa nada. Porque essa é a realidade da situação atual de Joel; inocentes são as primeiras vítimas no mundo de The Last of Us, e a morte de Sarah é apenas o começo da vida horrível de Joel.

A parte mais aterrorizante de uma pandemia

Em um mundo onde a pandemia já dura 20 anos, os cidadãos restantes trabalham por um salário baixo. Basicamente, nos lembra uma escravidão onde muitos trabalham apenas para se alimentarem. Bom, os personagens da obra operam em zonas de quarentena com toque de recolher rígido e devem obedecer às regras ou enfrentar punições violentas e, em alguns casos, execução. Mesmo grupos como o Fireflies (Vaga-Lumes), que afirma se opor ao governo opressor da FEDRA (Agência Federal de Resposta a Desastres), ainda caem nas mesmas armadilhas violentas.

Quando a FEDRA assume, ela estabelece diretrizes rígidas para controlar a população não infectada restante. As medidas para combater a propagação da infecção fazem sentido, mas as regras implementadas pela FEDRA fazem mais do que apenas conter a infecção – elas estabelecem o governo como uma força autoritária. Qualquer um pego nas ruas fora do horário normal do toque de recolher está sujeito à prisão imediata. Além disso, os oficiais da FEDRA usam força violenta com bastante frequência. O público recebe empregos, mas por salários incrivelmente baixos. A FEDRA usa a pandemia como uma oportunidade para reprimir a população não infectada restante, como se as perdas da pandemia não fossem ruins o suficiente.

Nessa altura do campeonato, depois desses 20 anos, Joel já estava com Tess com sua companheira. Já Tommy estava sumido por aí. Na expectativa de reencontrar o irmão, Tess e Joel aceitam a missão de escoltar a pequena Ellie. Contudo, ela é imune ao surto. Como seria possível?

Teaser oficial legendado de The Last of Us

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ANÁLISE CRÍTICA - NOTA
The Last of Us da HBO: Episódio 01 "When You're Lost in the Darkness"
Austra Caroline
Come to the Dark Side. We have coffee with cookies! ☕ Sou Arqueóloga e estudante de História, com atuação como Educadora Patrimonial, onde busco preservar e compartilhar o valor do nosso patrimônio cultural. Além disso, sou redatora em sites voltados para conteúdo nerd, Geek e cultura pop, sempre explorando o universo da cultura geek com entusiasmo. Sou apaixonada por jogos de Hack & Slash, com destaque especial para a série Devil May Cry, que alimenta minha paixão pelo gênero. Nas horas vagas, também me dedico à escrita, onde expresso minha criatividade e amor pela narrativa.
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